Aníbal Cavaco Silva – Presidente da República Portuguesa
O Presidente da República pediu aos políticos de Portugal, no discurso de comemoração dos 35 anos do 25 de Abril, que dêem o «exemplo» no ano eleitoral que se avizinha. Cavaco Silva pede que não se perca tempo com «questões artificiais», que não se «gaste» em demasia, que não se use «linguagem excessiva» e diz ainda que «este não é o tempo de promessas fáceis».
O Presidente da República, em dia de Liberdade, confessa ainda que não perdeu a «esperança no futuro», que a «crise será vencida» e, «então, seremos dignos daqueles que, há mais de três décadas, tiveram a coragem de se levantar porque acreditaram num país novo e num futuro melhor».
Os Partidos Políticos e o “momento Nacional”
Bloco de esquerda (BE) – Ana Drago
«O modelo liberal não ficou aquém das expectativas, não foi a suposta ética traída por alguns agentes de mercado. Não. Falhou redondamente - e não pode ser "consertado". Tem de ser abandonado, substituído por outro. Precisamos de um outro modelo de desenvolvimento.
Partido Social-Democrata (PPD-PSD)
Paulo Rangel afirmou esta sexta-feira que o «Governo tudo tem feito para roubar a liberdade das gerações seguintes» no discurso que efectuou na sessão solene dos 35 anos do 25 de Abril.
O líder parlamentar criticou as opções económicas do Governo e defendeu que as escolhas de executivo de José Sócrates comprometem a liberdade das gerações seguintes. Uma geração que sequestre e aprisione o futuro das gerações seguintes nega e renega a liberdade. Não é digna nem está à altura da liberdade que as mulheres e os homens de Abril quiseram fundar», disse.
Partido “Os Verdes” (PV)
Apelando por liberdade, democracia e paz, deputado do partido «Os Verdes» abriu o ciclo de discursos da comemoração do 25 de Abril.
José Luís Ferreira afirmou que devido «à gula do sector privado o Estado tem vindo a retroceder em direitos essenciais, na Educação, na Saúde, na Justiça, na Segurança Social».
Segundo o deputado, «tal como há 35 anos, a situação que vivemos, não é obra do destino, nem tão pouco fruto do acaso», «a situação que vivemos tem autores, tem protagonistas, tem responsáveis.»
Partido Popular (CDS-PP)
Na cerimónia de comemoração do 35º aniversário do 25 de Abril, o CDS-PP mostra-se mais preocupado «com o facto de Portugal não se ter desenvolvido como podia e devia», afirmando que «a Revolução foi feito sem sangue» e que «o Estado de Direito não pode, por isso, confundir-se com aqueles que acharam que tinham o direito de fazer sangue em nome da revolução».
Teresa Caeiro alertou ainda para o facto de que «sem segurança não há liberdade» e deixou o alerta para os «dois milhões de pessoas que vivem abaixo do limite de pobreza», recordando que «a cada direito corresponde um dever e a cada liberdade corresponde uma responsabilidade».
(grafia original)
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Nota de 1lindomenino: esta é “essência” de um País LIVRE. Tudo pode ser dito e escrito sem “termos uma Polícia” a nos controlar. A questão económica... isso é um outro problema para a qual “teremos de encontrar as devidas respostas” no plano político e no âmbito nacional e internacional. Já não vivemos mais “orgulhosamente SÓS”, como dizia o ditador Salazar. Em LIBERDADE, portanto. A LIBERDADE que o 25ABR74 nos trouxe e de que nos devemos orgulhar.
SEMPRE... !!!