José Madureira Lopes editou dois livros sobre a vida e obra de Américo Augusto Ribeiro, de quem foi grande admirador e amigo. As obras, intituladas “Um Tesouro Guardado - Setúbal d`Outros Tempos” (1992) e “Américo Ribeiro-Todos os Dias” (2006), constituem admiráveis visitas sobre a história mais contemporânea da cidade.
“Como seu grande amigo, Américo Ribeiro pediu-me para eu editar um livro sobre a sua vida e obra. Mesmo sem experiência, não podia dizer que não. Foi uma corrida contra o tempo, porque ele já estava muito doente, e infelizmente não chegou a assistir ao lançamento do livro (Setúbal d´Outros Tempos)”, recordou a «O Setubalense» José Madureira Lopes.
Em Novembro de 2006, Madureira Lopes voltou a editar novo livro (Américo Ribeiro-Todos os Dias) baseado em fotos do ímpar espólio do ilustre fotógrafo, por ocasião do 100.º aniversário do nascimento de Américo Ribeiro.
“Levei dezenas de horas a vasculhar parte do espólio (são mais de 140 mil espécimes fotográficos) para seleccionar imagens para estas publicações. É impressionante, mas uma real viagem pela Setúbal antiga”, afiança o editor para quem “é impossível conhecer ou discutir o passado, sem se recorrer a este arquivo.”
A forma como Américo Ribeiro arquivava os seus trabalhos impressionou Madureira Lopes. “Está tudo organizado, porque ele era muito meticuloso com espírito de coleccionador. Deixou caixas e caixas de um só tema, o que daria para fazer vários livros sobre um único assunto social”, garante, não discurando a hipótese de voltar a editar novo livro com fotos do saudoso Américo.
A Câmara adquiriu, em 1994, o espólio pessoal do fotógrafo setubalense. Parte foi doado, e o restante adquirido pelo Município pelo valor de mil contos (5 mil euros). Todo o espólio, desde sempre guardado na residência de Américo Ribeiro, transitou então para a Casa Bocage.
“Na época, a Câmara ainda pensou fundar o Estúdio Fotográfico em sua memória, mas tal projecto nunca avançou”, recorda Madureira Lopes, enaltecendo o trabalho agora em curso no arquivo, defendendo tratar-se de “um trabalho moroso, mas muito útil para as gerações vindouras.”
“Como seu grande amigo, Américo Ribeiro pediu-me para eu editar um livro sobre a sua vida e obra. Mesmo sem experiência, não podia dizer que não. Foi uma corrida contra o tempo, porque ele já estava muito doente, e infelizmente não chegou a assistir ao lançamento do livro (Setúbal d´Outros Tempos)”, recordou a «O Setubalense» José Madureira Lopes.
Em Novembro de 2006, Madureira Lopes voltou a editar novo livro (Américo Ribeiro-Todos os Dias) baseado em fotos do ímpar espólio do ilustre fotógrafo, por ocasião do 100.º aniversário do nascimento de Américo Ribeiro.
“Levei dezenas de horas a vasculhar parte do espólio (são mais de 140 mil espécimes fotográficos) para seleccionar imagens para estas publicações. É impressionante, mas uma real viagem pela Setúbal antiga”, afiança o editor para quem “é impossível conhecer ou discutir o passado, sem se recorrer a este arquivo.”
A forma como Américo Ribeiro arquivava os seus trabalhos impressionou Madureira Lopes. “Está tudo organizado, porque ele era muito meticuloso com espírito de coleccionador. Deixou caixas e caixas de um só tema, o que daria para fazer vários livros sobre um único assunto social”, garante, não discurando a hipótese de voltar a editar novo livro com fotos do saudoso Américo.
A Câmara adquiriu, em 1994, o espólio pessoal do fotógrafo setubalense. Parte foi doado, e o restante adquirido pelo Município pelo valor de mil contos (5 mil euros). Todo o espólio, desde sempre guardado na residência de Américo Ribeiro, transitou então para a Casa Bocage.
“Na época, a Câmara ainda pensou fundar o Estúdio Fotográfico em sua memória, mas tal projecto nunca avançou”, recorda Madureira Lopes, enaltecendo o trabalho agora em curso no arquivo, defendendo tratar-se de “um trabalho moroso, mas muito útil para as gerações vindouras.”
AMIZADE
Irrepreensível profissional e extraordinário ser humano. É assim que Américo Ribeiro é definido pelo amigo Madureira Lopes. “Era um fantástico contador de histórias. Os que tiveram o privilégio de privar com o ti Américo muito aprenderam porque era uma pessoa bem formada e educada, com quem dava gosto estar”, acrescentando que “também não lhe faziam o ninho atrás da orelha.”
Vícios não lhe conheceu. “Era pessoa que não bebia nem fumava, e o seu vício era a fotografia. Sempre que podia comprava uma lente, uma máquina ou novos produtos de revelação”, lembra, não esquecendo da sua esposa, a dona Ernestina, que viria a falecer pouco depois do marido. “Nunca vi aquela senhora mal disposta.” O casal, sem filhos, residiu na rua Major Afonso Palla, num primeiro andar ao lado da loja fotográfica “Cetóbriga”.
Américo Ribeiro foi proprietário de um outro estabelecimento fotográfico, em Sesimbra, a Foto Améri, que ainda hoje continua a trabalhar no mesmo ramo.
Vícios não lhe conheceu. “Era pessoa que não bebia nem fumava, e o seu vício era a fotografia. Sempre que podia comprava uma lente, uma máquina ou novos produtos de revelação”, lembra, não esquecendo da sua esposa, a dona Ernestina, que viria a falecer pouco depois do marido. “Nunca vi aquela senhora mal disposta.” O casal, sem filhos, residiu na rua Major Afonso Palla, num primeiro andar ao lado da loja fotográfica “Cetóbriga”.
Américo Ribeiro foi proprietário de um outro estabelecimento fotográfico, em Sesimbra, a Foto Améri, que ainda hoje continua a trabalhar no mesmo ramo.
Os meus agradecimentos ao Site: http://www.osetubalense.pt/
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