Virado para o altar, na mais profunda concentração, pedia - de certeza - a benção divina. Minutos depois começou a cantar. Uma voz de anjo recortada na penumbra, tocava a alma. A acústica da velha capela seiscentista conferia ao momento um toque de magia. E enquanto a voz percorria a letra da canção, senti que cá dentro, se abriam as comportas da emoção.
Escondi os olhos atrás dos óculos, e saí. Continuei a ouvir a voz de anjo cantar uma das minhas canções preferidas. Dos meus olhos, duas lágrimas furtivas teimavam sair.
Acendi um cigarro e lavei os olhos no Sado.
Escondi os olhos atrás dos óculos, e saí. Continuei a ouvir a voz de anjo cantar uma das minhas canções preferidas. Dos meus olhos, duas lágrimas furtivas teimavam sair.
Acendi um cigarro e lavei os olhos no Sado.
Adelaide, deixo-te um "recadinho": que SAUDADES de "lavar" os meus olhos no "nosso" SADO.
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