Rio que nasce riacho
entre pedras e pedrinhas
e corre sempre ao contrário
alargas as tuas margens
trazes sonhos na bagagem
que semeias no estuário.
Tens segredos bem guardados
que ninguém vai perceber
quem me dera ser poeta
para que em poucas palavras
os pudesse descrever.
No vai e vem das tuas ondas
que são berço de gaivota
onde o peixe é alimento
da tua gente devota.
Em noites de luar
subo ao castelo e vejo
as tuas águas de prata.
Ó rio azul que és
a cidade te abraça
e a serra beija teus pés.
Poema de Custódia Procópio
eleito Poema do Mês em Setúbal-Guia de Eventos Nº 40, Março 2008,
editado pelo GICO/Gabinete de Informação e Comunicação da
Câmara Municipal de Setúbal
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