Imagine que você está fazendo uma atividade física e, de repente, torce o pé; que medicamento tomaria, analgésico ou antiinflamatório? Se escolheu a primeira opção, você integra o numeroso grupo dos que desconhecem as diferenças básicas entre as duas drogas. Uma pesquisa realizada por um grande laboratório revelou que 45% dos entrevistados desconhecem a finalidade de cada medicamento. A confusão pode representar efeitos colaterais indesejados, principalmente entre os adeptos da auto-medicação.
A pesquisa foi realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro e envolveu mais de 1600 pessoas, com idade entre 36 e 54 anos. De acordo com o médico Cláudio Sturion, da Roche Consumer Health, a confusão começa com a dor, um dos sinais básicos do processo inflamatório, além do inchaço, vermelhidão e aquecimento. Para combatê-la, quem desconhece as diferenças opta pelo analgésico sem atentar para os outros sintomas.
Nesse caso, a inflamação não é tratada. Já o antiinflamatório, por sua vez, age diretamente na inflamação, aliviando conseqüentemente a dor. "Se uma pessoa tem uma dor de cabeça tensional, por exemplo, que é a mais comum, recomenda-se o analgésico, porque não existe inflamação", explica Sturion. Segundo ele, confundir analgésico e antiinflamatório pode desencadear efeitos colaterais e perda da eficácia do medicamento. "A administração de um antiinflamatório para uma dor de cabeça não trará bons resultados", afirma.
O médico alerta também para as interações medicamentosas (mistura de medicamentos), sobretudo na terceira idade, porque podem trazer complicações para a saúde. Depois dos médicos, as bulas são o melhor caminho para o esclarecimento das funções de cada medicamento, e podem evitar que confusões assim ocorram com tanta freqüência.
Embora algumas nem sempre sejam acessíveis ao público leigo devido à utilização de linguagem técnica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está mudando a legislação e incluindo itens importantes para que as cartilhas sejam mais claras e de fácil entendimento. "Medidas assim sempre são válidas para que a população seja melhor informada", opina Sturion.
A pesquisa foi realizada em São Paulo e no Rio de Janeiro e envolveu mais de 1600 pessoas, com idade entre 36 e 54 anos. De acordo com o médico Cláudio Sturion, da Roche Consumer Health, a confusão começa com a dor, um dos sinais básicos do processo inflamatório, além do inchaço, vermelhidão e aquecimento. Para combatê-la, quem desconhece as diferenças opta pelo analgésico sem atentar para os outros sintomas.
Nesse caso, a inflamação não é tratada. Já o antiinflamatório, por sua vez, age diretamente na inflamação, aliviando conseqüentemente a dor. "Se uma pessoa tem uma dor de cabeça tensional, por exemplo, que é a mais comum, recomenda-se o analgésico, porque não existe inflamação", explica Sturion. Segundo ele, confundir analgésico e antiinflamatório pode desencadear efeitos colaterais e perda da eficácia do medicamento. "A administração de um antiinflamatório para uma dor de cabeça não trará bons resultados", afirma.
O médico alerta também para as interações medicamentosas (mistura de medicamentos), sobretudo na terceira idade, porque podem trazer complicações para a saúde. Depois dos médicos, as bulas são o melhor caminho para o esclarecimento das funções de cada medicamento, e podem evitar que confusões assim ocorram com tanta freqüência.
Embora algumas nem sempre sejam acessíveis ao público leigo devido à utilização de linguagem técnica, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está mudando a legislação e incluindo itens importantes para que as cartilhas sejam mais claras e de fácil entendimento. "Medidas assim sempre são válidas para que a população seja melhor informada", opina Sturion.
Por Andrea Guedes
Recebido via e-mail do site: http://www.maisde50.com.br/
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