Os McCann estiveram ontem em Lisboa para ouvir as testemunhas de defesa de Gonçalo Amaral, no âmbito da providência cautelar que proibiu a venda do livro ‘A Verdade da Mentira’, e escondeu-se de uma anunciada manifestação de apoio ao antigo inspector da PJ, à entrada do Palácio da Justiça. Usaram a porta das traseiras – exclusiva a magistrados – e subiram à 7ª Vara num elevador com segurança. Mas na rua não estava quase ninguém a protestar.
E foi sem receios, até porque já sabiam que a manifestação não chegou a juntar dez pessoas, que uma hora depois Kate e Gerry saíram pela frente para dizer que "as buscas por Maddie continuam". "Entraram dessa forma para evitar situações menos felizes", explicou ao CM a sua assessora. E foi também em vão que os pais de Maddie viajaram até Portugal. Tal como o CM avançou ontem, o advogado de Gonçalo Amaral, António Cabrita, está de quarentena por suspeita de gripe A, pelo que a sessão onde inspectores e directores da PJ iriam defender a tese publicada por Gonçalo Amaral em livro – a de que os pais têm responsabilidade no desaparecimento de Maddie e que menina está morta – foi adiada para 12 de Janeiro. Kate e Gerry rejeitaram ter ficado desapontados.
Recorde-se que desde 9 de Novembro Gonçalo Amaral tem todos os bens e rendimentos arrestados devido a uma acção interposta pelo casal, que pede 1,2 milhões de euros de indemnização ao antigo inspector por declarações difamatórias.
LIVRO LEVA A TROCA DE BOCAS
Francisco Moita Flores, ex-inspector da PJ e actual presidente da Câmara de Santarém, foi o convidado de Gonçalo Amaral para a apresentação do seu novo livro ‘A Mordaça Inglesa’, lançado ontem em Lisboa. A obra, disse o autor ao CM, "é a resposta à providência cautelar, que veio pôr em causa o direito de expressão, uma das liberdades conquistadas no 25 de Abril. A decisão é uma mordaça e foi imposta por um casal inglês, daí o título", concluiu.
Antes do lançamento do livro, ainda à porta do tribunal, o casal McCann defendeu a proibição de ‘A Verdade da Mentira’. Apesar do adiamento, "mantém-se a decisão", disse Gerry, recordando que o casal foi "muito prejudicado" pelo investigador do caso, que "afirmou que Maddie está morta, sem prova alguma." O casal McCann afirmou que esteve em Lisboa apenas pela filha e para "garantir que a liberdade de expressão não permita a distorção da verdade".
PORMENORES
FUNDO PARA AMARAL
O movimento Projecto Justiça, que apoia Gonçalo Amaral, "já reuniu 3000 euros num fundo que servirá para pagar advogados e custas judiciais do processo", disse ao ‘CM’ o porta--voz Luís Arriaga.
INSPECTOR APOIADO
‘Viva, Gonçalo Amaral’ foi a palavra de ordem das oito pessoas ligadas ao Projecto Justiça aquando da saída do ex-inspector.
ADVOGADA FAZ QUEIXA
Isabel Duarte, advogada dos McCann vai interpor queixa--crime contra Gonçalo Amaral por falsas declarações: "Ele tem bens imóveis, uma sociedade unipessoal e mais do que um carro ao contrário do que afirmou em tribunal."
E foi sem receios, até porque já sabiam que a manifestação não chegou a juntar dez pessoas, que uma hora depois Kate e Gerry saíram pela frente para dizer que "as buscas por Maddie continuam". "Entraram dessa forma para evitar situações menos felizes", explicou ao CM a sua assessora. E foi também em vão que os pais de Maddie viajaram até Portugal. Tal como o CM avançou ontem, o advogado de Gonçalo Amaral, António Cabrita, está de quarentena por suspeita de gripe A, pelo que a sessão onde inspectores e directores da PJ iriam defender a tese publicada por Gonçalo Amaral em livro – a de que os pais têm responsabilidade no desaparecimento de Maddie e que menina está morta – foi adiada para 12 de Janeiro. Kate e Gerry rejeitaram ter ficado desapontados.
Recorde-se que desde 9 de Novembro Gonçalo Amaral tem todos os bens e rendimentos arrestados devido a uma acção interposta pelo casal, que pede 1,2 milhões de euros de indemnização ao antigo inspector por declarações difamatórias.
LIVRO LEVA A TROCA DE BOCAS
Francisco Moita Flores, ex-inspector da PJ e actual presidente da Câmara de Santarém, foi o convidado de Gonçalo Amaral para a apresentação do seu novo livro ‘A Mordaça Inglesa’, lançado ontem em Lisboa. A obra, disse o autor ao CM, "é a resposta à providência cautelar, que veio pôr em causa o direito de expressão, uma das liberdades conquistadas no 25 de Abril. A decisão é uma mordaça e foi imposta por um casal inglês, daí o título", concluiu.
Antes do lançamento do livro, ainda à porta do tribunal, o casal McCann defendeu a proibição de ‘A Verdade da Mentira’. Apesar do adiamento, "mantém-se a decisão", disse Gerry, recordando que o casal foi "muito prejudicado" pelo investigador do caso, que "afirmou que Maddie está morta, sem prova alguma." O casal McCann afirmou que esteve em Lisboa apenas pela filha e para "garantir que a liberdade de expressão não permita a distorção da verdade".
PORMENORES
FUNDO PARA AMARAL
O movimento Projecto Justiça, que apoia Gonçalo Amaral, "já reuniu 3000 euros num fundo que servirá para pagar advogados e custas judiciais do processo", disse ao ‘CM’ o porta--voz Luís Arriaga.
INSPECTOR APOIADO
‘Viva, Gonçalo Amaral’ foi a palavra de ordem das oito pessoas ligadas ao Projecto Justiça aquando da saída do ex-inspector.
ADVOGADA FAZ QUEIXA
Isabel Duarte, advogada dos McCann vai interpor queixa--crime contra Gonçalo Amaral por falsas declarações: "Ele tem bens imóveis, uma sociedade unipessoal e mais do que um carro ao contrário do que afirmou em tribunal."
Nota de 1lindomenino: mais uma vez em Lisboa, os McCann à cata de 1,2 milhões de Euros de indemnização, isto porque o ex-inspector Gonçalo Amaral disse -a dado passo- no seu livro que a Maddie está MORTA. Se ele tivesse dito que ela está VIVA algures no Mundo, aí os McCann também acionavam a justiça porque ele NÃO PODIA ter dito isso...!!! Ou seja: não lhes bastou que o ex-inspector tivesse sido RETIRADO do caso como, também, NÃO o DEIXAM ter LIBERDADE de EXPRESSÃO...em Portugal, pasme-se...?!...
Até onde vão os "poderes ocultos" dos McCann...?!...
Uma pergunta que deixo sempre neste artigos: e a Maddie...?! Onde está ela...?!
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