Alexandrina Pereira homenageada com troféu de mérito cultural
A Academia de Letras “Marcus Vinicius de Moraes”, em Poços de Caldas, no Estado brasileiro de Minas Gerais, galardoou a poetisa setubalense Alexandrina Pereira com um troféu de mérito cultural, pela sua colaboração como correspondente. Este prémio foi recebido com “surpresa”, após oito anos de intercâmbio.
Há precisamente oito anos, na qualidade de directora da revista literária “O mensageiro da Poesia”, sedeada no Seixal, Alexandrina Pereira travou conhecimento com Vinicius de Moraes, também poeta e presidente da Academia de Letras, em Poços de Caldas, no Brasil. O escritor brasileiro tornou-se colaborador da revista e nesse seguimento veio ao Seixal, em 2004, apresentar um livro de sua autoria.
“O nosso contacto tornou-se mais estreito”, revela a homenageada, que deu início a uma “correspondência que se manteve e que foi fortificando os nossos laços a nível cultural e de amizade”, ao enviar “quase tudo o que se publicava na região de Setúbal”, indica.
A visita da poetisa à cidade brasileira concretizou-se no passado dia 19 de Janeiro, data em que acabou por ser homenageada pela Academia de Letras com um diploma de correspondente, uma medalha e o troféu de Mérito Cultural “Dr. Pedro Sanches de Lemos”. “Sabia que havia algo preparado para mim, mas não com tanto reconhecimento”, revelou a escritora setubalense. “Para mim é muito gratificante e significa que os dois países estão mais próximos”, além disso, diz ter ficado “sensibilizada” pelo facto de a terem tornado um membro da academia, porque “não são muitos e fui a primeira estrangeira!”, refere.
Da cidade revela que tem o dobro da população setubalense, mas que é “pacata e carinhosa”, tendo-a comparado a Caldas da Rainha, dado que também tem termas naturais.
Feliz com o reconhecimento, Alexandrina Pereira manifesta que, durante a sua intervenção, na cerimónia de homenagem, fez alusão à cidade sadina e à sua baía, “uma das mais belas do mundo”. No entanto, lamentou não ter encontrado um livro actual com fotos das belezas naturais de Setúbal que pudesse levar para mostrar, com orgulho, a sua cidade. “Setúbal deve preparar-se com alguns livros que mostrem as belezas da cidade”, sugeriu a artista que também representou a vila de Palmela, onde vive há trinta anos. A poetisa brindou também o país-irmão com a medalha comemorativa de Sebastião da Gama e livros da Associação Sebastião da Gama.
Durante a vinda de Vinicius de Moraes, a setubalense fez o seu papel de anfitriã, tendo-o guiado do Seixal até Setúbal. “Era impensável passar por cá e não visitar a Arrábida”, sublinha, revelando que “ainda hoje ele fala da Arrábida”.
O intercâmbio promete continuar, sendo que está programada uma nova vinda, daqui a três anos, “senão do presidente, de alguns membros da Academia de Letras”, o que, para Alexandrina Pereira “é sempre uma forma de os pôr em contacto com os nossos escritores”.
Há precisamente oito anos, na qualidade de directora da revista literária “O mensageiro da Poesia”, sedeada no Seixal, Alexandrina Pereira travou conhecimento com Vinicius de Moraes, também poeta e presidente da Academia de Letras, em Poços de Caldas, no Brasil. O escritor brasileiro tornou-se colaborador da revista e nesse seguimento veio ao Seixal, em 2004, apresentar um livro de sua autoria.
“O nosso contacto tornou-se mais estreito”, revela a homenageada, que deu início a uma “correspondência que se manteve e que foi fortificando os nossos laços a nível cultural e de amizade”, ao enviar “quase tudo o que se publicava na região de Setúbal”, indica.
A visita da poetisa à cidade brasileira concretizou-se no passado dia 19 de Janeiro, data em que acabou por ser homenageada pela Academia de Letras com um diploma de correspondente, uma medalha e o troféu de Mérito Cultural “Dr. Pedro Sanches de Lemos”. “Sabia que havia algo preparado para mim, mas não com tanto reconhecimento”, revelou a escritora setubalense. “Para mim é muito gratificante e significa que os dois países estão mais próximos”, além disso, diz ter ficado “sensibilizada” pelo facto de a terem tornado um membro da academia, porque “não são muitos e fui a primeira estrangeira!”, refere.
Da cidade revela que tem o dobro da população setubalense, mas que é “pacata e carinhosa”, tendo-a comparado a Caldas da Rainha, dado que também tem termas naturais.
Feliz com o reconhecimento, Alexandrina Pereira manifesta que, durante a sua intervenção, na cerimónia de homenagem, fez alusão à cidade sadina e à sua baía, “uma das mais belas do mundo”. No entanto, lamentou não ter encontrado um livro actual com fotos das belezas naturais de Setúbal que pudesse levar para mostrar, com orgulho, a sua cidade. “Setúbal deve preparar-se com alguns livros que mostrem as belezas da cidade”, sugeriu a artista que também representou a vila de Palmela, onde vive há trinta anos. A poetisa brindou também o país-irmão com a medalha comemorativa de Sebastião da Gama e livros da Associação Sebastião da Gama.
Durante a vinda de Vinicius de Moraes, a setubalense fez o seu papel de anfitriã, tendo-o guiado do Seixal até Setúbal. “Era impensável passar por cá e não visitar a Arrábida”, sublinha, revelando que “ainda hoje ele fala da Arrábida”.
O intercâmbio promete continuar, sendo que está programada uma nova vinda, daqui a três anos, “senão do presidente, de alguns membros da Academia de Letras”, o que, para Alexandrina Pereira “é sempre uma forma de os pôr em contacto com os nossos escritores”.
Vera Gomes
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