“Somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência, portanto, não é um acto, é um hábito”.
(Aristóteles)
(Aristóteles)
No ano em que comemora 175 anos, a empresa José Maria da Fonseca acaba de receber quatro importantes distinções por parte do principal crítico de vinhos mundial, o norte-americano Robert Parker. As suas conceituadas críticas têm estado presentes nas páginas de jornais e revistas internacionais como Time, Newsweek, USA Today, The New York Times, Sunday Telegraphe, The Independent, The Financial Times, Le Journal de Dimanche, L’Express, The Economist, Paris Match e Figaro. O principal crítico mundial dá uma classificação de cem pontos ao Moscatel de Setúbal 1947, a mais elevada e equivalente ao “vinho perfeito”.
Ora, uma distinção destas não se consegue por acaso, é fruto de um trabalho aturado e persistente, de um grau de exigência a que a referida empresa nos habituou ao longo dos tempos.
Quando as empresas, as organizações e os indivíduos não se contentam apenas por existir, mas lutam por fazer sempre melhor, quando se colocam fasquias sérias, alvos, objectivos, quando perseguem a qualidade e sobretudo a excelência, os resultados vão surgir, mais tarde ou mais cedo.
Pelo contrário, quando têm a cultura do “ir fazendo”, do “fazer de qualquer maneira” porque o emprego está garantido, quando não há compromisso com a seriedade e a qualidade do produto ou serviço que se apresenta, quando não há uma avaliação de desempenho séria, está aberto o caminho para a mediocridade.
Esta empresa – entre muitas outras em Portugal – pode ser um grande exemplo para o país. Para as outras empresas, para as escolas, desde o básico ao superior, para as instituições e para cada português.
O facto de se tratar de uma empresa da nossa região só nos orgulha e vem na esteira do reconhecimento internacional justamente obtido pela Casa Ermelinda de Freitas, de Leonor Freitas, que ganhou o Prémio Melhor Vinho Tinto do Mundo, com o seu Syrah 2005, no concurso Vinalies Internationales, obtido em prova cega, entre mais de três mil vinhos concorrentes de trinta e seis países.
Como dizia Aristóteles, a excelência não é um acto, é um hábito.
Brissos Lino
Agradecimento ao comentarista e ao site "da minha terra" www.osetubalense.pt/
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