Naquela longínqua noite encontrei um homem a chorar
Junto dele estava um cão, com uma expressão de aflição,
o cão olhava incrédulo para o dono, sem saber o que fazer.
Os soluços daquele pranto evidenciavam dor e raiva.
Cheguei mais próximo. O cão começou logo a abanar sua cauda,
Sentindo tratar-se de ajuda para aquela causa.
Eu sem saber bem o que fazer, perguntei ao homem se lhe podia ajudar.
Aos prantos respondeu que só lhe apetecia odiar.
Respondi-lhe sem hesitar que se necessário fosse odiava também.
O homem, olhou-me nos olhos e disse: - Queimaram minha casa, aqueles loucos atearam fogo no meu lar, sem dó, sem piedade.
Reparo no cão, este com seu olhar afirma com convicção:
Sim colocaram fogo na casa do meu dono, que é homem de bom coração.
Pergunto para o homem se ele viu o malfeitor
- Sim respondeu, eram quatro malvados, loucos, e em seus olhos faiscava terror.
- Onde era tua casa? Pergunto ao desgraçado que chorava.
- Debaixo da ponte, cinco caixas de papelão que a mim e ao meu cão abrigava.
O cão ali ao lado nem ladrar se dignava.
- Crápulas, idiotas, gente sem escrúpulos, que para o inferno sejam levados!
Estas palavras já eram minhas, também já odiava, à aqueles que maltratavam
quem tanto necessitava
Junto dele estava um cão, com uma expressão de aflição,
o cão olhava incrédulo para o dono, sem saber o que fazer.
Os soluços daquele pranto evidenciavam dor e raiva.
Cheguei mais próximo. O cão começou logo a abanar sua cauda,
Sentindo tratar-se de ajuda para aquela causa.
Eu sem saber bem o que fazer, perguntei ao homem se lhe podia ajudar.
Aos prantos respondeu que só lhe apetecia odiar.
Respondi-lhe sem hesitar que se necessário fosse odiava também.
O homem, olhou-me nos olhos e disse: - Queimaram minha casa, aqueles loucos atearam fogo no meu lar, sem dó, sem piedade.
Reparo no cão, este com seu olhar afirma com convicção:
Sim colocaram fogo na casa do meu dono, que é homem de bom coração.
Pergunto para o homem se ele viu o malfeitor
- Sim respondeu, eram quatro malvados, loucos, e em seus olhos faiscava terror.
- Onde era tua casa? Pergunto ao desgraçado que chorava.
- Debaixo da ponte, cinco caixas de papelão que a mim e ao meu cão abrigava.
O cão ali ao lado nem ladrar se dignava.
- Crápulas, idiotas, gente sem escrúpulos, que para o inferno sejam levados!
Estas palavras já eram minhas, também já odiava, à aqueles que maltratavam
quem tanto necessitava
Giba
Fonte: portugal-linha.pt/
Fonte: portugal-linha.pt/
Posted by 1lindomenino Dated29aug2011
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