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Fizeram eco as televisões de todo o mundo do gesto mais inesperado, insólito, mas decisivo para o bem-estar da humanidade, do Presidente Obama ao eliminar um insecto voador. A sua presença e dimensões representavam um perigo real e efectivo para a “way life” do mundo ocidental.
Com atitude firme, enfrentou a “sacaninha” – em dialecto da sala oval – acertou-lhe em parte vital, derrubou-a e atirou-a orgulhosamente ao tapete.
Foi uma fria vingança sobre o eixo do mal, na pele deste seu autêntico espião “Bin Ladeneano”.
Os meios de comunicação, acharam elegantíssima, oportuna e com imensa graça esta acção Presidencial, e fizeram-na chegar às mais longínquas palhotas do Burundi. A imagem de um Presidente lutador, determinado, e que não cede nem teme moscas, moscardos ou até mosquitos!
Não tendo particular simpatia ou apreço pelas moscas-mortas, esta ou qualquer outra, acho no entanto que a vítima teve o condão de demonstrar que em “estado de graça” tudo é permitido, gracioso, digno de um aplauso ou de um sorriso cúmplice, tratado até como assunto de Estado!
Porém, a minha questão, não conhecendo a mosca de parte alguma e para quem o senhor Obama não desperta à partida qualquer sentimento de simpatia ou o inverso, a minha questão, dizia, é a seguinte:
Se o senhor “George Dabliu” praticasse tal nojento acto perante idêntico e indefeso ser vivo, teriam os media comportamento subservientemente igual?
A “filosófica” pergunta nunca terá resposta por falta de igualdade de condições na avaliação da experiência. Porém, para mim, o nome Obama ficará sempre ligado a um poderoso insecticida mata-moscas.
Nem que o Presidente Obama resolva fazer o pino no topo do Empire State Building, associá-lo-ei sempre a uma marca de insecticida, concorrente do Xeltox – o tal que mata que se farta.
Será a imagem de marca com que o rotularam.
Uma imagem oval no mundo global.
Com atitude firme, enfrentou a “sacaninha” – em dialecto da sala oval – acertou-lhe em parte vital, derrubou-a e atirou-a orgulhosamente ao tapete.
Foi uma fria vingança sobre o eixo do mal, na pele deste seu autêntico espião “Bin Ladeneano”.
Os meios de comunicação, acharam elegantíssima, oportuna e com imensa graça esta acção Presidencial, e fizeram-na chegar às mais longínquas palhotas do Burundi. A imagem de um Presidente lutador, determinado, e que não cede nem teme moscas, moscardos ou até mosquitos!
Não tendo particular simpatia ou apreço pelas moscas-mortas, esta ou qualquer outra, acho no entanto que a vítima teve o condão de demonstrar que em “estado de graça” tudo é permitido, gracioso, digno de um aplauso ou de um sorriso cúmplice, tratado até como assunto de Estado!
Porém, a minha questão, não conhecendo a mosca de parte alguma e para quem o senhor Obama não desperta à partida qualquer sentimento de simpatia ou o inverso, a minha questão, dizia, é a seguinte:
Se o senhor “George Dabliu” praticasse tal nojento acto perante idêntico e indefeso ser vivo, teriam os media comportamento subservientemente igual?
A “filosófica” pergunta nunca terá resposta por falta de igualdade de condições na avaliação da experiência. Porém, para mim, o nome Obama ficará sempre ligado a um poderoso insecticida mata-moscas.
Nem que o Presidente Obama resolva fazer o pino no topo do Empire State Building, associá-lo-ei sempre a uma marca de insecticida, concorrente do Xeltox – o tal que mata que se farta.
Será a imagem de marca com que o rotularam.
Uma imagem oval no mundo global.
Mendes Ferreira
(na sua grafia original: Portugal)
Obrigado ao autor e ao Site: http://www.setubalnarede.pt/
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