Tenho visto vários depoimentos de pessoas queixando-se de solidão e da incapacidade de encontrar alguém para um relacionamento. Como resolver essa equação num mundo em que as pessoas não estão mais dispostas a se comprometer? Onde os relacionamentos não passam de alguns encontros e o que mais se ouve é "eu quero ser feliz", muito embora essa felicidade seja sinônimo de não poder ter problemas, não poder ter compromissos profissionais, família então, nem pensar? O que fazer para encontrar gente de carne e osso, que ainda queira ser feliz assistindo um filme juntinho, dançando de rosto colado, tomando uma taça de vinho, acolhendo o outro nas suas dificuldades, exercitando pequenas delicadezas? Será que pessoas assim são uma espécie em extinção, qualquer coisa como os dinossauros? Vale a pena procurar alguém assim?
RCA
Resposta de Sérgio Savian*
Percebe-se que você é uma pessoa inteligente, antenada com o que está acontecendo. Por isto, mais do que responder se vale a pena ou não procurar alguém para se relacionar com intimidade, vou continuar o seu raciocínio. Nesta era de tanta tecnologia, quando as pessoas estão pensando e agindo cada vez mais como máquinas, quando a lei do conforto supera qualquer desejo de um relacionamento mais profundo, o que nos resta é providenciarmos uma vida que faça sentido, mesmo que não tenhamos ao lado alguém para compartilhar de momentos afetivos.
Não é a toa que aumenta a quantidade de pessoas que adquirem um animal de estimação para não sentirem-se só. Outras pessoas dedicam-se a algum movimento solidário, senão a uma forma de expressão artística. Mas será que alguma coisa destas substitui a proximidade, a carícia e a conversação, típicos das relações antigas? Creio que não. Tampouco acredito que ficando melancólicos ou saudosistas vamos resolver a situação, afinal é sábio que olhemos para a realidade tal como ela é.
Diante do objeto de nosso desejo podemos ser criativos. Com limão se faz uma limonada. Aproveitamos o que temos e não lamentamos a falta. Quem sabe assim, com tranqüilidade e sabedoria, transcendendo a própria carência, tenhamos a sorte, para não falar em habilidade, de abrir o canal para encontrar alguém que nos ofereça algo especial. Talvez este alguém não tenha tudo o que precisamos, mas com certeza nos fará bem.
Gostaria de terminar este texto com duas palavras: humildade e simplicidade. Em minha opinião é o que precisamos para continuar vivenciando encontros de amor, seja lá qual a cara que eles tenham daqui para frente.
*Sergio Savian é terapeuta e escritor, especializado em relacionamentos e mudança de hábitos. Ministra palestras, cursos, trabalha com aconselhamento, terapia individual e para casais.
No próximo dia 12, ministrará o curso "Saiba o que fazer na hora H da conquista".
Local: Rua Fabrício Vampré, 89 – Vila Mariana, São Paulo
Mais informações no site www.sergiosavian.com.br
Para conversar com Sérgio Savian, escreva para editora@maisde50.com.br
RCA
Resposta de Sérgio Savian*
Percebe-se que você é uma pessoa inteligente, antenada com o que está acontecendo. Por isto, mais do que responder se vale a pena ou não procurar alguém para se relacionar com intimidade, vou continuar o seu raciocínio. Nesta era de tanta tecnologia, quando as pessoas estão pensando e agindo cada vez mais como máquinas, quando a lei do conforto supera qualquer desejo de um relacionamento mais profundo, o que nos resta é providenciarmos uma vida que faça sentido, mesmo que não tenhamos ao lado alguém para compartilhar de momentos afetivos.
Não é a toa que aumenta a quantidade de pessoas que adquirem um animal de estimação para não sentirem-se só. Outras pessoas dedicam-se a algum movimento solidário, senão a uma forma de expressão artística. Mas será que alguma coisa destas substitui a proximidade, a carícia e a conversação, típicos das relações antigas? Creio que não. Tampouco acredito que ficando melancólicos ou saudosistas vamos resolver a situação, afinal é sábio que olhemos para a realidade tal como ela é.
Diante do objeto de nosso desejo podemos ser criativos. Com limão se faz uma limonada. Aproveitamos o que temos e não lamentamos a falta. Quem sabe assim, com tranqüilidade e sabedoria, transcendendo a própria carência, tenhamos a sorte, para não falar em habilidade, de abrir o canal para encontrar alguém que nos ofereça algo especial. Talvez este alguém não tenha tudo o que precisamos, mas com certeza nos fará bem.
Gostaria de terminar este texto com duas palavras: humildade e simplicidade. Em minha opinião é o que precisamos para continuar vivenciando encontros de amor, seja lá qual a cara que eles tenham daqui para frente.
*Sergio Savian é terapeuta e escritor, especializado em relacionamentos e mudança de hábitos. Ministra palestras, cursos, trabalha com aconselhamento, terapia individual e para casais.
No próximo dia 12, ministrará o curso "Saiba o que fazer na hora H da conquista".
Local: Rua Fabrício Vampré, 89 – Vila Mariana, São Paulo
Mais informações no site www.sergiosavian.com.br
Para conversar com Sérgio Savian, escreva para editora@maisde50.com.br
Recebido via e-mail do site: www. http://www.maisde50.com.br/
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