Letra: Amália Rodrigues
Música: Alfredo Marceneiro
Estranha forma de vida
Foi por vontade de Deus
que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
que é toda a minha saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
tem este meu coração:
vives de vida perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
coração que não comando:
vives perdido entre a gente,
teimosamente sangrando,
coração independente.
Eu não te acompanho mais:
para, deixa de bater.
Se não sabes aonde vais,
porque teimas em correr,
eu não te acompanho mais
Se não sabes onde vais:
para, deixa de bater,
eu não te acompanho mais.
Nota de 1lindomenino:
digo, sem receio de errar, que continua a ser, mesmo depois da sua morte, uma das mais "presentes" e legítimas representantes do FADO e do FADO-CANÇÃO nacional.AMÁLIA... só memo esta, a "legítima"...!!!
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