(Cont.)
A resposta poderia ser qualquer uma, o mote estava dado, daquele momento em diante era dar largas às mentiras. O fulaninho, eu, era estudante de medicina, o meu pai era o maior accionista da petrolífera tal. Quando nos dávamos por conta o mulherio estava por nossa conta. Primeiro ficavam logo fascinadas por mim. Viam um rapagão endinheirado, só podia ser, com motorista e tudo. Por tabela o Steve também enchia a barriguinha. Eu ficava com uma beldade e o Steve com a amiga, não falhava nunca.
Por norma já tínhamos alugado um bom apartamento em um aparthotel, subornávamos o recepcionista, para que pudéssemos entrar com acompanhantes. Tínhamos tudo sobre controlo, éramos verdadeiros felinos caçadores naquela selva repleta de caça.
Outra aventura era trocar de namorada. O Steve não gostava muito desta brincadeira, repetia sempre: - Greeg dói–me tanto o coração quando tenho de fazer papel de cabrão.
Quando eu estava meio apanhado por uma namorada, não dava folga nenhuma, já sabia do truque, era sempre o mesmo. Tudo se resumia em fazer o papel de amigo da onça. O Steve voltava-se para a minha namorada, e eu para a dele, que aquilo que eu estava a fazer com ela, ele não podia concordar. Deixava a garota em pânico, marcava um encontro para poder de uma maneira segura e mais apropriada segredar-lhe o que tinha para lhe dizer.
Tudo isso não passava de um pretexto para de uma forma subtil, aproveitar-se da debilidade emocional das namoradas (de ambos) e enrolar-se na cama com elas.
O Steve e eu tínhamos uma forma muito peculiar de nos tratarmos. As pessoas quando ouviam eu lhe dizer: - Seu porco idiota, estou farto de aparar esses golpes. Ou : - Olha lá cara de boi, não enxerga? Vê o que a tua namoradinha anda a fazer? Expressões destas eram proferidas em qualquer local público. Seja numa clínica, repartição pública, banco enfim no local menos apropriado, pior ainda era que o momento escolhido para proferir este impropérios não tinham nenhuma ligação com uma conversa normal, às vezes no meio do silêncio, e para que todas as pessoas ouvissem, sem demonstrar o propósito ele saia com uma boca nojenta, tipo: --Gregg como vai o tratamento das tuas hemorróidas? Imaginem a cara das outras pessoas. E eu? Ali, morto de vergonha, com cara de parvo. As pessoas na sala todas se contorcendo e segurando os lábios para não desatarem a rirem. Havia pessoas que saiam de imediato da sala, era ouvir as gargalhadas no corredor. E o Steve ali impávido e sereno, a olhar para mim com a cara mais deslavada deste mundo.
Por norma já tínhamos alugado um bom apartamento em um aparthotel, subornávamos o recepcionista, para que pudéssemos entrar com acompanhantes. Tínhamos tudo sobre controlo, éramos verdadeiros felinos caçadores naquela selva repleta de caça.
Outra aventura era trocar de namorada. O Steve não gostava muito desta brincadeira, repetia sempre: - Greeg dói–me tanto o coração quando tenho de fazer papel de cabrão.
Quando eu estava meio apanhado por uma namorada, não dava folga nenhuma, já sabia do truque, era sempre o mesmo. Tudo se resumia em fazer o papel de amigo da onça. O Steve voltava-se para a minha namorada, e eu para a dele, que aquilo que eu estava a fazer com ela, ele não podia concordar. Deixava a garota em pânico, marcava um encontro para poder de uma maneira segura e mais apropriada segredar-lhe o que tinha para lhe dizer.
Tudo isso não passava de um pretexto para de uma forma subtil, aproveitar-se da debilidade emocional das namoradas (de ambos) e enrolar-se na cama com elas.
O Steve e eu tínhamos uma forma muito peculiar de nos tratarmos. As pessoas quando ouviam eu lhe dizer: - Seu porco idiota, estou farto de aparar esses golpes. Ou : - Olha lá cara de boi, não enxerga? Vê o que a tua namoradinha anda a fazer? Expressões destas eram proferidas em qualquer local público. Seja numa clínica, repartição pública, banco enfim no local menos apropriado, pior ainda era que o momento escolhido para proferir este impropérios não tinham nenhuma ligação com uma conversa normal, às vezes no meio do silêncio, e para que todas as pessoas ouvissem, sem demonstrar o propósito ele saia com uma boca nojenta, tipo: --Gregg como vai o tratamento das tuas hemorróidas? Imaginem a cara das outras pessoas. E eu? Ali, morto de vergonha, com cara de parvo. As pessoas na sala todas se contorcendo e segurando os lábios para não desatarem a rirem. Havia pessoas que saiam de imediato da sala, era ouvir as gargalhadas no corredor. E o Steve ali impávido e sereno, a olhar para mim com a cara mais deslavada deste mundo.
(Continua...)
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