À minha filha Joana
Teus olhos são castanhos
Escuros como carvão
São enormes, são tamanhos
Os olhos do meu coração.
Que mágoa, saudade ou dor
Jamais se veja em teu olhar
Foste gerada com amor
Por isso, aprende a sonhar.
Só um sonho de amor,
Mágoa, saudade ou dor
Um poeta poderá cantar
Engano, pois ainda não sabia
Que a cor dos olhos em que se via
Era o castanho do teu olhar.
Maria Helena Gil
Soneto publicado na colectânea A(Mar) da Editorial Minerva em Março de 2000
Agradecimento à Helena e ao Site: http://www.portugal-linha.pt/
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