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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Quem paga a conta? A hora de rever conceitos nas relações amorosas


Numa roda de homens e mulheres maduros, independentes ouvi um papo que causou, movimentou e apaixonou as opiniões, que era uma discussão sobre o encontro de homens e mulheres, uns diziam que isso era difícil pois as mulheres só queriam homens abastados e que o start para uma relação eram os bons restaurantes, e as benesses patrocinadas por eles, quase na sua maioria se mostrava reticente em formalizar uma parceria pois viam as mulheres desse jeito. Quase uma caricatura de interesseiras e aproveitadoras.

As mulheres, por sua vez, se exasperavam por ver tão ignóbil leitura de algo que elas não sentem nem pensam, querem sim homens livres de preconceitos e medos de suas maturidades e independência e acusavam que eles vêem as mulheres assim pois procuram justamente mulheres frágeis para se sentirem poderosos e que eram medrosos de conviver com uma mulher em igualdade de condições.

Achei que era um assunto para refletir, talvez escrever sobre e não sabia por onde começar.

Sinceramente fiquei impactada, mas logo em seguida sou surpreendida por uma conversa entre moças, dessa vez mais novas que diziam que ao sair quem devia pagar o motel e ter o carro eram os homens senão elas nem arriscavam conhecer melhor.


Pois é, a linha de corte estava na aparência e no bolso.

Será que aqueles cinqüentões liderados pelo Marcão tinham razão? Resolvi destrinchar um pouco esse assunto, pois as opiniões calorosas e divergentes mostram a necessidade dessa reflexão.

É inegável que existem diferenças culturais em relação à sexualidade feminina e masculina.

Também não nego que as relações amorosas nos últimos 50 anos foram contaminadas por um desejo de conquista e poder, resultando numa fantasia de que homens e mulheres são rivais. Os casais devem ficar atentos para perceber quando estão impregnados por tal comportamento, para com essa consciência ter uma mudança de atitude frente aos seus parceiros para que o espaço do desejo fique livre e fluente.

Além de que, me preocupa muito a fala feminina, em pleno século 21 de que - eu não sinto falta de sexo - geralmente dita por mulheres , desde as mais jovens até as mais experientes , pois ela é muito mais impulsionada por uma crença de que o exercício da sexualidade seja apenas masculina do que uma real falta de desejo,mas é natural que com essa crença o desejo vá ficando cada vez mais embotado.

O homem já nasce tendo que provar que é homem sendo liberado sexualmente e para a mulher as reservas são apresentadas desde crianças.

Essa diferença cultural muitas vezes faz com que se acredite que os estímulos sexuais do homem e da mulher sejam diferentes, e mesmo que exista o desejo as mulheres muitas vezes tem dificuldade em reconhecer essa sua necessidade,pois aprendeu que homem só pensa nisso e as mulheres nem tanto.

Tirando as questões da educação feminina mais repressiva eu não acredito que homens e mulheres sejam diferentes, pois a sexualidade é instintiva, e faz parte de nosso desenvolvimento.

Rever conceitos sobre sexo, isso é muito importante, pois passa pelo conhecimento formal ,saber como nosso corpo funciona e conhecer melhor o corpo facilita que se aprenda a reconhecer o desejo e ao reconhecê-lo ir em busca de satisfazê-lo.

Desde que haja afeto, objetivos em comum, cumplicidade e principalmente intimidade, nada que uma boa conversa entre os parceiros não possa ajudar e fazer com que cada um se adapte um pouco mais ao ritmo do outro e que ambos participem do jogo amoroso vendo a si, as suas necessidades e também ao outro.

Tem um trecho de uma poesia árabe que eu creio traduza bem o que eu estou dizendo ele diz :


O prazer da abelha é sugar o mel da flor,


Mas o prazer da flor é entregar seu mel à abelha, pois que para a abelha, uma flor é uma fonte de vida.


E para a flor, uma abelha é mensageira do amor.


E para ambas, a abelha e a flor, dar e receber prazer é uma necessidade e um êxtase.


Essa troca poética entre a abelha e a flor representa muito claramente o modelo perfeito da vivência da sexualidade humana que independe de padrões e de premissas.

Ouso dizer que acredito muito mais em sexo sem amor do que amor sem sexo como relação de qualidade e de satisfação.

É bom ainda lembrar sempre que sexo não é exame de admissão, uma prova que temos que fazer com resultados sempre muito aplaudidos, mas é uma agradável e prazerosa brincadeira a dois.




*Márcia Atik é psicóloga e consultora do Maisde50


Agradecimento ao site http://www.maisde50.com.br/

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