Mal sabia Edison que, com as suas invenções, estava a mudar a relação entre nós e o mundo. Os humanos sempre foram dependentes do Sol para as suas actividades principais, e trabalhar de sol a sol só se compadecia com uma noite bem dormida. Com a luz eléctrica, tudo mudou de repente.
O sossego da noite convidava à leitura e reflexão. Alguns iluminados aproveitaram esta oportunidade, ainda à luz das velas e lamparinas, tornando-se célebres. Alguns outros tinham encontros propícios nos grandes salões com lustres. Mas, com a luz eléctrica, tudo se democratizou. Com a leitura em casa e os encontros nos bares e discotecas, um novo mundo começava a surgir de noite. E surgiu. Hoje é a televisão e a Internet que fazem da noite o mais fantástico dos mundos.
Para os jovens, a noite é também um espaço de liberdade, pois os seus pais, que trabalham de dia para os sustentar, estão a dormir. Nos grandes meios urbanos, onde duas gerações coabitam em pouco espaço e por muitos anos, a separação dá-se por turnos: os filhos vivem de noite, os pais vivem de dia.
Magnífica solução, esta. O pior, é que o habitante da noite fica às avessas com os astros. Privada da luz solar, a energia do corpo começa a rodar sozinha, com os seus altos e baixos dessincronizados de tudo e de todos. Seguem-se psiquiatras e medicamentos. Se esse for o seu caso, é melhor abrir as janelas do quarto. Se não quer ir ter com o sol, ao menos deixe que o sol vá ter consigo.
O sossego da noite convidava à leitura e reflexão. Alguns iluminados aproveitaram esta oportunidade, ainda à luz das velas e lamparinas, tornando-se célebres. Alguns outros tinham encontros propícios nos grandes salões com lustres. Mas, com a luz eléctrica, tudo se democratizou. Com a leitura em casa e os encontros nos bares e discotecas, um novo mundo começava a surgir de noite. E surgiu. Hoje é a televisão e a Internet que fazem da noite o mais fantástico dos mundos.
Para os jovens, a noite é também um espaço de liberdade, pois os seus pais, que trabalham de dia para os sustentar, estão a dormir. Nos grandes meios urbanos, onde duas gerações coabitam em pouco espaço e por muitos anos, a separação dá-se por turnos: os filhos vivem de noite, os pais vivem de dia.
Magnífica solução, esta. O pior, é que o habitante da noite fica às avessas com os astros. Privada da luz solar, a energia do corpo começa a rodar sozinha, com os seus altos e baixos dessincronizados de tudo e de todos. Seguem-se psiquiatras e medicamentos. Se esse for o seu caso, é melhor abrir as janelas do quarto. Se não quer ir ter com o sol, ao menos deixe que o sol vá ter consigo.
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