É melhor ser alegre que ser triste. Estudo mostra que estresse em mulheres de meia idade pode gerar demências na velhice.
A vida moderna pode ser boa e confortável. Mas o que deveria apenas facilitar o cotidiano pode trazer situações estressantes. O celular que não para de tocar, o trânsito, o trabalho, a ociosidade. Quem passa por essas situações e perde as estribeiras ainda na meia idade pode enfrentar consequência mais graves na velhice. Um estudo feito pela Universidade de Gotemburgo, da Suécia, reforça que as mulheres, principalmente, podem ser vitimas de demências, após os 60 anos.
O estudo é um alerta, assegura a especialista em neuropsicologia Andrea Banderas. Basicamente, o estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. É bom, mas até certo nível, e é preciso manter sob controle. “Muitas vezes pode ser inevitável, mas é preciso conhecer formas de amenizar a ansiedade, que pode se transformar em estresse crônico. E é exatamente nesse estágio que ele pode ser o causador das demências, quando se extende por um longo período, ou seja, atinge seu pico e se mantêm sem cessar”, explica Banderas.
A equipe de pesquisadores de Gotemburgo acompanhou 1.415 pessoas do sexo feminino, que tinham entre 38 e 60 anos no início da pesquisa. Os níveis de estresse foram avaliados em três anos: 1968, 1974, 1980. O distúrbio psicológico foi definido como uma "sensação de irritação, tensão, nervosismo, ansiedade, medo ou problemas de sono", com duração de um mês ou mais. Durante o período do trabalho, 161 participantes receberam o diagnóstico de demência.
A partir desses dados, os cientistas concluíram que o risco da patologia foi 65% maior em quem sofreu estresse frequente na meia idade. A chance subiu para 73% quando as voluntárias relataram o problema em duas das avaliações, e mais do que o dobro quando os três levantamentos mostraram sinais de estresse.
Além de doenças neurológicas como o Alzheimer, o estresse também funciona como um gatilho para o Transtorno Cognitivo leve. “Os hormônios gerados pelo estresse, como o cortisol, por exemplo, entram na corrente sanguínea, então passam para o corpo e o cérebro, e logo após atingem o hipocampo - que é responsável pela memória -, fazendo com que ele diminua de tamanho, o que afeta diretamente o funcionamento cerebral”, explica a neuropsicóloga.
Recado às mulheres de meia idade: é preciso manter o equilíbrio. “Que a vida é corrida, todos sabemos, mas existem formas de garantir o controle. Primeiro, pela conscientização e do entendimento dos causadores do estresse. Depois, é preciso buscar técnicas para controlar seus efeitos, além de um programa de relaxamento específico. O resultado pode ser surpreendente”, garante Andrea.
Manter a rotina e as emoções sob controle é uma tarefa que exige empenho e também disciplina. Veja as dicas de Andrea Banderas para iniciar o seu próprio programa de controle do estresse.
Adote uma dieta saudável
Este é o primeiro passo em qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência imunológica podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas. Vale o velho conselho de evitar abuso de álcool, cafeína e cigarro.
Faça exercícios e mexa o corpo
O exercício físico é uma ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde de pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer. Algumas sugestões são: ginásticas aeróbicas, caminhadas, natação, yoga e tai chi. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a freqüência gradualmente.
Use técnicas de relaxamento
Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, prestando atenção na respiração e respirando profunda e lentamente. Dá para garantir o relaxamento muscular de modo igualmente simples: em uma posição confortável, concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente. Você também pode adotar a meditação e a massagem.
Agradecimento ao site http://www.maisde50.com.br/
A vida moderna pode ser boa e confortável. Mas o que deveria apenas facilitar o cotidiano pode trazer situações estressantes. O celular que não para de tocar, o trânsito, o trabalho, a ociosidade. Quem passa por essas situações e perde as estribeiras ainda na meia idade pode enfrentar consequência mais graves na velhice. Um estudo feito pela Universidade de Gotemburgo, da Suécia, reforça que as mulheres, principalmente, podem ser vitimas de demências, após os 60 anos.
O estudo é um alerta, assegura a especialista em neuropsicologia Andrea Banderas. Basicamente, o estresse é uma resposta do organismo frente a um perigo, que prepara o corpo para fugir ou lutar. É bom, mas até certo nível, e é preciso manter sob controle. “Muitas vezes pode ser inevitável, mas é preciso conhecer formas de amenizar a ansiedade, que pode se transformar em estresse crônico. E é exatamente nesse estágio que ele pode ser o causador das demências, quando se extende por um longo período, ou seja, atinge seu pico e se mantêm sem cessar”, explica Banderas.
A equipe de pesquisadores de Gotemburgo acompanhou 1.415 pessoas do sexo feminino, que tinham entre 38 e 60 anos no início da pesquisa. Os níveis de estresse foram avaliados em três anos: 1968, 1974, 1980. O distúrbio psicológico foi definido como uma "sensação de irritação, tensão, nervosismo, ansiedade, medo ou problemas de sono", com duração de um mês ou mais. Durante o período do trabalho, 161 participantes receberam o diagnóstico de demência.
A partir desses dados, os cientistas concluíram que o risco da patologia foi 65% maior em quem sofreu estresse frequente na meia idade. A chance subiu para 73% quando as voluntárias relataram o problema em duas das avaliações, e mais do que o dobro quando os três levantamentos mostraram sinais de estresse.
Além de doenças neurológicas como o Alzheimer, o estresse também funciona como um gatilho para o Transtorno Cognitivo leve. “Os hormônios gerados pelo estresse, como o cortisol, por exemplo, entram na corrente sanguínea, então passam para o corpo e o cérebro, e logo após atingem o hipocampo - que é responsável pela memória -, fazendo com que ele diminua de tamanho, o que afeta diretamente o funcionamento cerebral”, explica a neuropsicóloga.
Recado às mulheres de meia idade: é preciso manter o equilíbrio. “Que a vida é corrida, todos sabemos, mas existem formas de garantir o controle. Primeiro, pela conscientização e do entendimento dos causadores do estresse. Depois, é preciso buscar técnicas para controlar seus efeitos, além de um programa de relaxamento específico. O resultado pode ser surpreendente”, garante Andrea.
Manter a rotina e as emoções sob controle é uma tarefa que exige empenho e também disciplina. Veja as dicas de Andrea Banderas para iniciar o seu próprio programa de controle do estresse.
Adote uma dieta saudável
Este é o primeiro passo em qualquer programa de redução do estresse. A saúde em geral e a resistência imunológica podem melhorar com uma dieta rica em cereais integrais, vegetais e frutas. Vale o velho conselho de evitar abuso de álcool, cafeína e cigarro.
Faça exercícios e mexa o corpo
O exercício físico é uma ótima maneira de se distrair dos eventos estressantes. E o estresse lesa menos a saúde de pessoas fisicamente ativas. Procure uma atividade que proporcione prazer. Algumas sugestões são: ginásticas aeróbicas, caminhadas, natação, yoga e tai chi. Mas comece devagar e vá aumentado a intensidade e a freqüência gradualmente.
Use técnicas de relaxamento
Relaxe através de técnicas específicas, como exercícios de respiração profunda, prestando atenção na respiração e respirando profunda e lentamente. Dá para garantir o relaxamento muscular de modo igualmente simples: em uma posição confortável, concentre-se em cada parte do corpo e sinta os músculos se relaxando totalmente. Você também pode adotar a meditação e a massagem.
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