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Sexóloga explica por que a mentira faz parte do repertório sexual de homens e mulheres
Quem tem coragem de ignorar os estereótipos e escolher as opções "nunca" ou "raramente" ao responder a pesquisas sobre freqüência das relações sexuais e orgasmos? Sem ouvir e revelar as insatisfações da vida real, essas enquetes acabam reforçando os mesmos estereótipos e estimulando respostas fantasiosas.
As pesquisas sobre sexualidade que tentam descobrir com que freqüência as pessoas fazem amor ou têm orgasmos costumam perguntar: "Você diria que está tendo tantas relações quanto deseja – mais ou menos?". Essas pesquisas levam à obtenção de resultados irreais, como se todo mundo estivesse vivendo numa espécie de "divinópolis sexual".
Quem vai se dispor a responder que dificilmente ou nunca tem relações sexuais ou orgasmos? Então, se você não faz, você finge que faz e mente loucamente. Mas, bem lá no fundo, continua se comparando, se cobrando e se perguntando: "Quantas vezes eu fiz, quantas eu deveria ter feito?" Aqui aparece o problema dos estereótipos, dos clichês: "Todo mundo está sempre disponível, a fim, com qualquer um e a qualquer hora".
Na vida real, a maioria das pessoas se queixa de quantas vezes está tendo relações sexuais por semana, por mês, por ano: "Todo dia, mas mesmo assim é pouco. Uma vez por semana, duas vezes por semana, três, quatro, mas mesmo assim é pouco".
A sociedade de consumo reforça essa loucura. Sempre é pouco. Você está em um lugar, com uma pessoa, mas pensando que deveria estar em outro, com outra, e, quando chega lá, nunca está bom e você fica só pensando "o próximo", "a próxima",, "o próximo"... Na verdade, todos nós temos um reservatório de cenas de sexo e de amor não vividas. Por outro lado, existem muitas divisões dentro de nós.
As pesquisas sobre sexualidade que tentam descobrir com que freqüência as pessoas fazem amor ou têm orgasmos costumam perguntar: "Você diria que está tendo tantas relações quanto deseja – mais ou menos?". Essas pesquisas levam à obtenção de resultados irreais, como se todo mundo estivesse vivendo numa espécie de "divinópolis sexual".
Quem vai se dispor a responder que dificilmente ou nunca tem relações sexuais ou orgasmos? Então, se você não faz, você finge que faz e mente loucamente. Mas, bem lá no fundo, continua se comparando, se cobrando e se perguntando: "Quantas vezes eu fiz, quantas eu deveria ter feito?" Aqui aparece o problema dos estereótipos, dos clichês: "Todo mundo está sempre disponível, a fim, com qualquer um e a qualquer hora".
Na vida real, a maioria das pessoas se queixa de quantas vezes está tendo relações sexuais por semana, por mês, por ano: "Todo dia, mas mesmo assim é pouco. Uma vez por semana, duas vezes por semana, três, quatro, mas mesmo assim é pouco".
A sociedade de consumo reforça essa loucura. Sempre é pouco. Você está em um lugar, com uma pessoa, mas pensando que deveria estar em outro, com outra, e, quando chega lá, nunca está bom e você fica só pensando "o próximo", "a próxima",, "o próximo"... Na verdade, todos nós temos um reservatório de cenas de sexo e de amor não vividas. Por outro lado, existem muitas divisões dentro de nós.
*Por Maria Helena Matarazzo
Recebido via e-mail do site: http://www.maisde50.com.br/
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