POR UM PORTUGAL DIFERENTE

POR UM PORTUGAL DIFERENTE
ABRIL VIRÁ...!!!

EXPERIMENTE... VÁ ATÉ LÁ!

MUDAR...

Estrela - DestaquesNinguém pode ser escravo de sua identidade; quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar. (Elliot Gould)

Frases e Mensagens -

NÃO HÁ ACORDO...!!!...

NÃO HÁ ACORDO...!!!...
... Português há só UM...!!!

TRADUÇÃO/TRANSLATE/TRADUCION

SEM IMITAÇÕES...

ACREDITE...

"Nunca faça graça de graça. Você é humorista, não político."

A Hora em Poá (BRASIL)

"Nada descreve melhor o caráter dos homens do que aquilo que eles acham ridículo."

VELHO PROVÉRBIO PORTUGUÊS

"Dois olhos vêem mais do que um só."
Veja Frases para Orkut - Kifrases.com





LOVE, love, LoVe



OvEr ThE RaInBoW

1lindoMENINO ...


Verdade, Verdadinha...!!!

zwani.com myspace graphic comments

1lindomenino

Menininhas e inhos venham a mim...

Posting

Photo Flipbook Slideshow Maker
PORTUGAL é "isto"... e MUITO MAIS...!!!

António GEDEÃO


Eu, quando choro, não choro eu. Chora aquilo que nos homens em todo o tempo sofreu. As lágrimas são as minhas mas o choro não é meu.A.GEDEÃO

SEJA ASSIM... COMO EU!

recadosparablogseorkut.com


Mais Um(a)...!!! OBRIGADO...!!!

sábado, 23 de maio de 2009

ESTAMOS COM FOME DE AMOR - Arnaldo Jabor


Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão" Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances sexuais dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.

Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!". Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.

Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele.


Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida.

Antes idiota que infeliz!




Recebido via e-mail do Site: http://www.portaldiabetes.com.br/

O coração morto



Hoje, noticiaram uma coisa deveras interessante: Morreu um coração! O seu dono permaneceu em pé, mas o coração simplesmente morreu. Intrigando legistas, cardiologistas e toda uma junta médica, um homem foi se examinar.

O coração parecia normal. Sem câncer, entupimento, mancha ou ventrículo trocado. Ele simplesmente parou. Foram feitos uma bateria enorme de exames, todos os dias, durantes meses, com todos fluídos possíveis e imagináveis do corpo humano. Depois de muito tentar a junta médica — de todos especialistas renomados do mundo- deixou o peito aberto, o coração exposto ao vento e perigos de infecção. Entretanto, não importava, já que havia morrido.

Depois de muito procurar ajuda — psicanálise homeopatia cirurgia cardiovascular desfibrilador macumba despacho Exu Ogum Diana Hércules Prozac e Lamivudina — o dono desse coração resolveu deixá-lo aberto à exposição, e tornou-se peça de um museu de horrores — pois era um corpo com fluxo normal e coração parado.

Pessoas vinham de todo canto do mundo, cada uma contendo a explicação e ninguém conseguia fazer aquele coração voltar. Vieram Pajens, Xamãs, o Papa, Inri Cristo, David Cooperfield, Blaine, magos com seus raios, trovões e poções! E nada disso acordava o empedrado coração.

Um dia, uma mulher quis tocá-lo. Uma pobre camponesa do Quênia, que havia vindo com seu Xamã pai, intercedeu pelo coração com um toque de indicador. O coração pareceu ter uma gota de cor diferente daquela cinzenta. Intrigado com a mudança, todos os que haviam passado pelo local, e o próprio dono que já adormecera há tempos, viraram sua atenção para a gota: ela parecia se expandir e começou a cobrir a superfície daquela pobre pedra, que um dia batera.

Aquela gota começou a expandir e buscar laterais, superfícies. Médicos do mundo inteiro correram para o local, intrigados com aquela melhora. Realizaram todos os procedimentos para a melhora do homem, e ficaram a segurar a pobre camponesa com suas mil perguntas, exames, máscaras anti-germes, lenços desinfetados e todas as armadilhas da ciência moderna.

Depois de estabilizado, saudável e caminhando, o homem que viveu no perjúrio da frieza encontrou com quem lhe devolveu a vida: ela estava numa sala para estudos, com tubos, sondas, agulhas, soníferos e todo tipo de relaxante. Ao vê-la, o homem começou a chorar, e não sabia o que fazer além de perguntar o que havia ocorrido.

Muito fraca, a pobre camponesa simplesmente respondeu: “Eu o amei! Por um segundo infinito, amei sua dureza.” E depois disso, dormiu. Um sono eterno, coberto com um manto branco.

Na lápide, a família da camponesa colocou: “A que ressuscitou um coração.”, e o homem — que já havia partido para os confins do mundo — escreveu embaixo “E sou grato por isso”.



Fabio Bocchi



Fabio Lourensetti Bocchi (1985) reside em Assis (SP), onde cursa o quarto ano de Psicologia na UNESP. Escreve, nos diz, pelas emoções, separações, diálogos inacabados e comunicações não verbais: elas são o canal de uma vida onde todos têm pressa, pouca paciência, carência e pós modernidade demais para valores pseudo corrompidos. Não tem trabalhos publicados.



Meus agradecimentos ao Fabio e ao Site: http://www.releituras.com/


Uma PIADA NÃO recomendável a CATÓLICOS... "A Freirinha do Ônibus"


O cara, de cabelo comprido, está no ônibus, sentado, quando entra no coletivo uma freirinha excepcionalmente gostosa. Ela escolhe sentar justamente do lado do sujeito.
Depois de passar toda a viagem olhando a freira de cima a baixo, o homem não se controla e, com toda a cara-de-pau do mundo, convida a religiosa para uma noite de sexo.
Assustada, a freirinha recusa veementemente o convite e desce no ponto seguinte.
O cobrador, que ouviu todo o diálogo, chama o cabeludo e diz:
— Eu sei como você pode transar com essa freira!
O passageiro, curioso, pergunta qual é a receita. E o cobrador responde:
— Toda quarta-feira à noite, ela vai ao cemitério rezar. Aproveite que você tem esse cabelo comprido, vista uma túnica e cubra um pouco o rosto. Vá até lá e diga que é Jesus Cristo. E, claro, ordene que ela transe com você.
No dia e hora marcados, lá estava o cabeludo no cemitério esperando a freira. Assim que ela chega, ele salta de trás de um túmulo e diz:
— Eu sou Jesus! Todas as suas preces serão atendidas, mas com uma condição: você terá que transar comigo!

A freira concorda, porém pede que eles façam sexo anal, pois ela deve manter o voto de castidade.
O falso Jesus concorda e eles passam mais de duas hora transando sobre a lápide.
Assim que termina, o cabeludo não resiste a sacanear, ainda mais, a freira. Tira a túnica do rosto e grita:
— Há, há, há! Eu sou o cara do ônibus!

A freira tira o véu e diz:
— Há, há, há! E eu sou o cobrador!




Agradeço ao Site: http://humortadela.uol.com.br/

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pelo MUNDO fora... MARIZA canta e... ENCANTA...!!!


Nota de 1lindomenino: mais uma ENORME cantora Portuguesa: MARIZA, aquí numa apresentação no David Letterman's Show, o que NÃO É para TODOS. Neste caso, pra TODAS... !!!


BRAVO, MARIZA... !!!


Comportamento - Ocitocina suaviza discussões



Administrada em spray, antes de uma discussão, provou diminuir níveis de stresse e tornou a argumentação mais positiva.




Conhecida como «hormona do amor», a ocitocina é segregada durante as relações sexuais, no orgasmo feminino, durante o parto e durante a amamentação.

Uma equipa de investigadores suíços decidiu testar o seu efeito no relacionamento entre casais, nomeadamenter quando é preciso discutir assuntos difíceis.

Antes de terem uma conversa delicada, um grupo de casais recebeu um placebo, outro a ocitocina, através de um spray nasal. Concluiu-se que o grupo de casais que recebeu ocitocina comunicou de forma mais positiva e atingiu níveis mais baixos de stresse comparativamente com o outro grupo.

A ocitocina pode tornar-se assim uma forma de potenciar tratamentos psicológicos como a terapia cognitivo-comportamental. Para os especialistas a questão de poder alterar ou condicionar processos e interacções sociais é de extrema relevância.


Este estudo tem a particularidade de ser o primeiro a avaliar a interacção entre o casal em ambiente de laboratório.

As conclusões foram publicadas na publicação científica Biological Psychiatry.


(utilizada a grafia original)



Agradecimento ao Site: http://www.mae.iol.pt/

Era o último amor



Era o último amor. A casa fria,
os pés molhados no escuro chão.
Era o último amor e não sabia
esconder o rosto em tanta solidão.

Era o último amor. Quem advinha
o sabor pela escuridão?
Quem oferece frutos nessa neve?
Quem rasga com ternura o que foi verão?

Era o último amor, o mais perfeito
fulgor do que viveu sem as palavras.

Era o último amor, perfil desfeito
entre lumes e vozes passadas.

Era o último amor e não sabia
que os pés à terra nua oferecia.




Luís Filipe Castro Mendes




Agradecimento ao Site: http://www.astormentas.com/


quinta-feira, 21 de maio de 2009

Não quero alguém que morra de amor por mim...


Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando. Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz. Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um NÃO que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como SIM. Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim... e que valeu a pena.



Meus agradecimentos ao Site: http://www.pensador.info/


SETÚBAL... mote de IMENSOS poemas... !!!



Rio que nasce riacho
entre pedras e pedrinhas
e corre sempre ao contrário
alargas as tuas margens
trazes sonhos na bagagem
que semeias no estuário.



Tens segredos bem guardados
que ninguém vai perceber
quem me dera ser poeta
para que em poucas palavras
os pudesse descrever.

No vai e vem das tuas ondas
que são berço de gaivota
onde o peixe é alimento
da tua gente devota.



Em noites de luar
subo ao castelo e vejo
as tuas águas de prata.
Ó rio azul que és
a cidade te abraça
e a serra beija teus pés.


Poema de Custódia Procópio

eleito Poema do Mês em Setúbal-Guia de Eventos Nº 40, Março 2008,
editado pelo GICO/Gabinete de Informação e Comunicação da
Câmara Municipal de Setúbal

Cantando a mulher do amigo (É uma PIADA... não HÁ Homens que façam "semelhante coisa"...!!!



O cara encontra o amigo no bar e pergunta:

- Escuta, cara! Você gosta de mulher de peito caído?

- Eu, não!

- Você gosta de mulher cheia de celulite, barriguda e...

- Sai pra lá, meu!

- Você gosta de mulher que tem mau hálito e que vive reclamando que a vida é uma merda?

- É claro que não! Você tá maluco?

- Então, por que é que você não pára de cantar a minha mulher?



Agradecimento "habitual" ao Site: http://piadashowdebola.blogspot.com/

La Rose



O orvalho da noite conferia ao botão de rosa um toque de frescura e também de abandono. Era a rosa mais bonita do jardim. E a mais sensível. A mais autêntica.
Aos primeiros raios de sol, a rosa continuava coberta de gotículas e linda. De uma beleza (quase) divina. E as gotas pareciam pétalas de rosa. E às vezes, lágrimas. E sempre pedaços de prata e bondade.
A beleza da rosa atraiu um botãozinho, que a mirava enternecido. As pétalas de ambos tomavam a forma de corações sempre que se olhavam e na terra molhada, as raízes de ambos tocavam-se com ternura. Entrelaçavam-se de amor.
No jardim, as outras flores, corroídas pela inveja, tentaram arrastá-la para a lama. Desfazer-lhe o porte e as pétalas com maledicência.


Naquela manhã, o sol acordou mal disposto. E pior ficou quando sentiu a maldade das outras flores. Porquê? – Perguntou-lhes o sol. Porque sim – responderam maldosamente. No meio de gargalhadas diabólicas, continuaram a tentar secar-lhe a terra, tapando-lhe a luz do sol.
O sol avisou a inveja para parar. A inveja não parou. O sol voltou a avisar. A inveja aumentou. O sol enfureceu-se. Abriu os braços e envolveu a inveja numa abrasadora onda de calor. As outras flores começaram a secar. A perder a beleza. A perder as pétalas… que foram caindo por terra. Arrastadas para longe, pelo vento. Nesse espaço do jardim, nasceram árvores frondosas e flores bonitas.
As raízes da rosa e do botão fundiram-se num só. Partilhavam o mesmo caule. A mesma vida. Como deve ser, quando o amor acontece.
L’important, c’est la rose… C’est (a) toi!


Adelaide Coelho




Agradeço à Adelaide e ao seu Site:

quarta-feira, 20 de maio de 2009

AMAR PORTUGAL... é DIVULGAR, é SENTIR, é... "isto" assim...!!!

Barcos moliceiros na Ria de Aveiro

Barco rabelo navegando nas águas do Rio Douro (Porto)

Lisboa à noite - Vista geral (Aqueduto da Águas Livres, Ponte 25 de Abril e, lá ao fundo, o Monumento ao Cristo-Rei - em Almada)

Padrão dos Descobrimentos (Belém) - LISBOA


Nota de 1lindomenino: se puder ir visitar este "nosso" PORTUGAL, faça-o... !!!
Encontrará este País antigo e, ao mesmo tempo, moderno... !!! Encontrará verdadeiras delícias gastronómicas para você degustar... !!! Mas, MAIS do que isso: encontrará UM POVO gentil, amigo e sincero... pode acreditar...!!! Ahhhh: e não vai necessitar de TRADUTOR... tenho a CERTEZA...!!! "Essas coisas" só mesmo na GLOBO, na RECORD... e por aí além... !!!

Frases que "dá gosto ler"... e ENTENDER, claro...!!!





“Há duas coisas infinitas:


O Universo e a tolice dos homens.”




(Albert Einstein)




Agradeço a "preciosidade" ao Site:










Aprender a AMAR



Assim vê-se que o dia a dia de um casal é freqüentemente muito bonito mas também pode ser esgotante. Todos temos épocas em que nos sentimos mais débeis, indiferentes, desanimados. Por vezes torna-se mais fácil escondermo-nos atrás de uma perfeição formal em vez de nos adaptarmos uma vez ou outra ao parceiro. Há muitos casais que, estando ou não conscientes disto, fizeram seu este estilo de vida. Muitos casais já não conversam, não por falta de tempo mas por terem fechado ao outro a porta do seu coração. Não obstante, se já não há comunicação, o sentimento de segurança vai-se esfumando. O amor converte-se num jardim descuidado e selvagem, coisa que às vezes se traduz num tratamento grosseiro e até em rudeza na vida sexual. Para a maioria das mulheres uma intimidade física sem proximidade espiritual que envolva toda a pessoa, sem sintonia intelectual e emocional, é uma carga superior às suas forças.

Não se trata de ignorar, simplesmente, as dificuldades. Alguns são da opinião que, se se ama, nunca deveria haver conflitos e que a dor e a tristeza têm de ser evitadas a todo o custo. Este é um erro muito espalhado. Mas os problemas fazem parte da vida humana. Não se podem excluir do mundo, tal como é impossível ficar imune face a todas as doenças. Não se consegue extinguir um agente patogênico perigoso quando surge um novo. Antigamente lutava-se contra a peste e a cólera, hoje em dia fazemo-lo contra o cancro e a SIDA.
Esta é a realidade e não temos outra opção senão aceitá-la.

Não podemos esconder-nos num mundo irreal ou numa torre de marfim construída por nós próprios. Em suma: não podemos continuar, eternamente, a ser crianças. E isso acontece quando os cônjuges tentam iludir todo o conflito. Se se habituarem a calar tudo, numa prévia conformação tácita, talvez possam gabar-se durante um certo tempo de uma paz aparente; mas pagarão no fim um preço muito alto por isso rapidamente se aborrecerão mutuamente com as suas conversas superficiais e o casal entrará num beco sem saída. Talvez se afastem de si mesmos e do seu cônjuge e até dos filhos, do trabalho ou de alguma aventura.
É preferível que haja, por vezes, uma forte discussão concreta, do que deixar abafar o amor num mar de suspeitas falsas. "Uma casa sem zangas é como uma boda sem música" diz um provérbio turco. Conheço casais felizes que tiveram conversas muito dolorosas, às vezes disputas muito fortes, enfraquecimentos e fases de insegurança. Mas depois de cada crise, os cônjuges esforçar-se-ão por dar um novo começo à sua união. Voltarão a pronunciar um "sim" mais consciente e mais livre do que na primeira vez.

Uma crise matrimonial não é nenhuma catástrofe. Quem foge dela, sobrevaloriza-a. Quem a ignora, peca por despreocupação. Deveríamos descobrir a oportunidade que ela encerra. Através de tais provas, o amor vai amadurecendo e ganhando em profundidade; cada tempestade é uma oportunidade de renovação.
Com os anos vou amando cada vez mais porque quero amar, porque escolhi o outro como cônjuge e estou disposto a suportar desilusões.

A realização mútua dos nossos sonhos não é nenhum elemento básico do casamento, mas sim a valentia de aceitar sempre, de novo, uma pessoa que com o correr do tempo vai actuando de maneira diferente dos meus ideais. O que devemos quebrar, especialmente quando surge uma crise, não é o casamento, mas os nossos sonhos e ilusões irreais. Antes de mais, tais situações são ocasiões de aprender a perdoar. É uma lição nada fácil, mas penso, o único caminho para curar as feridas produzidas mutuamente. Não devemos guardar o mal que nos fazem. Quem tenta amar de verdade, não será capaz de pronunciar a frase, quase perversa, que se ouve com certa freqüência:
"Perdôo-te, mas não esquecerei".

Se tivéssemos em conta todos os erros de uma pessoa, acabaríamos por transformar num monstro até o ser mais encantador! Temos de acreditar nas capacidades do outro e dar-lho a entender. Às vezes, impressiona ver como uma pessoa se pode transformar se se lhe dá confiança; como muda, se é tratada segundo a idéia aperfeiçoada que dela se tem. Há muitíssimas pessoas que sabem incentivar o seu cônjuge a ser melhor, através de uma admiração discreta e silenciosa. Comunicam-lhe a segurança de que há muito de bom e de belo dentro dele, que, com paciência e constância animam e ajudam a desenvolver.




(Jutta Burggraf, in O desafio do amor humano)




Agradeço ao Site: http://familia.aaldeia.net/

A Sofreguidão de um Instante


Tudo renegarei menos o afecto,
e trago um ceptro e uma coroa,
o primeiro de ferro, a segunda de urze,
para ser o rei efémero
desse amor único e breve
que se dilui em partidas
e se fragmenta em perguntas
iguais às das amantes
que a claridade atordoa e converte.
Deixa-me reinar em ti
o tempo apenas de um relâmpago
a incendiar a erva seca dos cumes.
E se tiver que montar guarda,
que seja em redor do teu sono,
num êxtase de lábios sobre a relva,
num delírio de beijos sobre o ventre,
num assombro de dedos sob a roupa.
Eu estava morto e não sabia, sabes,
que há um tempo dentro deste tempo
para renascermos com os corais
e sermos eternos na sofreguidão de um instante.





José Jorge Letria, in "Variantes do Oiro"

Agradecimento especial ao Site: http://www.citador.pt/


terça-feira, 19 de maio de 2009

Acabar a "Night" em BELEZA...!!! Uma PIADA: "Novo escritório do advogado"


Aquele jovem advogado, recém-formado, montou um luxuoso escritório num prédio de alto padrão na Av. Paulista e botou na porta uma placa dourada: "Dr. Antônio Soares - Especialista em Direito Tributário".
No primeiro dia de trabalho, chegou bem cedo, vestindo o seu melhor terno e sentou-se atrás de sua escrivaninha, cheio de empáfia e ficou aguardando o primeiro cliente.
Meia hora depois batem à porta. Rapidamente ele apanha o telefone do gancho e começa a simular uma conversa:
- Mas é claro, Sr. Mendonça, pode ficar tranqüilo! Nós vamos ganhar esse negócio! O juiz já deu parecer favorável! Sei... sei... Como? Meus honorários?
Não se preocupe! O senhor pode pagar os outros 50 mil na semana que vem!... é claro!... Sem problemas!... O senhor me dá licença agora que eu tenho um outro cliente aguardando... obrigado... um abraço!
Bate o fone no gancho com força e vai abrir a porta:
- Pois não, o que o senhor deseja?
- Eu vim instalar o telefone!





Agradecimento carinhoso para o Site: http://piadashowdebola.blogspot.com/


Pedro Abrunhosa - Momento (VÍDEO)

Nota de 1lindomenino: tal e qual como diz na apresentação do Vídeo

***
Uma verdadeira poesia em forma de música, para corações sensíveis

***

Fiquem com a "nova" Música Portuguesa e...

"deliciem-se" a ver e ouvir...!!!

"""""""""""""""""""""""""""""""""@""""""""""""""""""""""@"""""""""""""""""""""""""""

Lamento para a língua portuguesa - POEMA



não és mais do que as outras, mas és nossa,
e crescemos em ti. nem se imagina
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, mera aspirina,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vida nova e repentina.
mas é o teu país que te destroça,
o teu próprio país quer-te esquecer
e a sua condição te contamina
e no seu dia-a-dia te assassina.
mostras por ti o que lhe vais fazer:
vai-se por cá mingando e desistindo,
e desde ti nos deitas a perder
e fazes com que fuja o teu poder
enquanto o mundo vai de nós fugindo:
ruiu a casa que és do nosso ser
e este anda por isso desavindo
connosco, no sentir e no entender,
mas sem que a desavença nos importe
nós já falamos nem sequer fingindo
que só ruínas vamos repetindo.
talvez seja o processo ou o desnorte
que mostra como é realidade
a relação da língua com a morte,
o nó que faz com ela e que entrecorte
a corrente da vida na cidade.
mais valia que fossem de outra sorte
em cada um a força da vontade
e tão filosofais melancolias
nessa escusada busca da verdade,
e que a ti nos prendesse melhor grade.
bem que ao longo do tempo ensurdecias,
nublando-se entre nós os teus cristais,
e entre gentes remotas descobrias
o que não eram notas tropicais
mas coisas tuas que não tinhas mais,
perdidas no enredar das nossas vias
por desvairados, lúgubres sinais,
mísera sorte, estranha condição,
mas cá e lá do que eras tu te esvais,
por ser combate de armas desiguais.
matam-te a casa, a escola, a profissão,
a técnica, a ciência, a propaganda,
o discurso político, a paixão
de estranhas novidades, a ciranda
de violência alvar que não abranda
entre rádios, jornais, televisão.
e toda a gente o diz, mesmo essa que anda
por tal degradação tão mais feliz
que o repete por luxo e não comanda,
com o bafo de hienas dos covis,
mais que uma vela vã nos ventos panda
cheia do podre cheiro a que tresanda.
foste memória, música e matriz
de um áspero combate: apreender
e dominar o mundo e as mais subtis
equações em que é igual a xis
qualquer das dimensões do conhecer,
dizer de amor e morte, e a quem quis
e soube utilizar-te, do viver,
do mais simples viver quotidiano,
de ilusões e silêncios, desengano,
sombras e luz, risadas e prazer
e dor e sofrimento, e de ano a ano,
passarem aves, ceifas, estações,
o trabalho, o sossego, o tempo insano
do sobressalto a vir a todo o pano,
e bonanças também e tais razões
que no mundo costumam suceder
e deslumbram na só variedade
de seu modo, lugar e qualidade,
e coisas certas, inexactidões,
venturas, infortúnios, cativeiros,
e paisagens e luas e monções,
e os caminhos da terra a percorrer,
e arados, atrelagens e veleiros,
pedacinhos de conchas, verde jade,
doces luminescências e luzeiros,
que podias dizer e desdizer
no teu corpo de tempo e liberdade.
agora que és refugo e cicatriz
esperança nenhuma hás-de manter:
o teu próprio domínio foi proscrito,
laje de lousa gasta em que algum giz
se esborratou informe em borrões vis.
de assim acontecer, ficou-te o mito
de haver milhões que te uivam triunfantes
na raiva e na oração, no amor, no grito
de desespero, mas foi noutro atrito
que tu partiste até as próprias jantes
nos estradões da história: estava escrito
que iam desconjuntar-te os teus falantes
na terra em que nasceste, eu acredito
que te fizeram avaria grossa.
não rodarás nas rotas como dantes,
quer murmures, escrevas, fales, cantes,
mas apesar de tudo ainda és nossa,
e crescemos em ti. nem imaginas
que alguma vez uma outra língua possa
pôr-te incolor, ou inodora, insossa,
ser remédio brutal, vãs aspirinas,
ou tirar-nos de vez de alguma fossa,
ou dar-nos vidas novas repentinas.
enredada em vilezas, ódios, troça,
no teu próprio país te contaminas
e é dele essa miséria que te roça.
mas com o que te resta me iluminas.

Vasco Graça Moura, in "Antologia dos Sessenta Anos"


Agradecimentos ao Site: http://www.citador.pt/

O QUASE

Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.


Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.




(Sarah Westphal Batista da Silva)

Recebido via e-mail do Site: www.portaldiabetes.com.br/


RECORDAR É VIVER, canta o Victor Espadinha e DIGO EU...!!!

Nota de 1lindomenino: vá... "feche os olhos"... ouça a letra e escute a música numa SIMBIOSE perfeita e diga pra VOCÊ mesma(o)... este ruilindomenino é um "danadinho"... !!!

O MUNDO VAI ACABAR... "Actriz porno torna-se líder da igreja"... e esta, hein...?!



Tornou-se pastora de um congregação em Los Angeles, mas alguns fiéis lembravam-se de a ver em poses menos religiosas


Uma actriz de filmes pornográficos resolveu virar-se para Deus e tornou-se pastora numa igreja de Los Angeles, Califórnia, avança o site brasileiro «G1», que cita a edição norte-americana da revista «Marie Claire».

Melissa Scott foi estrela de filmes porno e posou nua para revistas masculinas com o nome «Barbie Bridges». Em 1995 casou com o pastor Gene Scott, que construiu um império com a igreja. Todos os meses o pastor recebia mais de um milhão de dólares (cerca de 750 mil euros) em doações e tinha uma fortuna que incluía dois ranchos, uma mansão e uma colecção de carros de luxo.

Gene, que era cerca de 40 anos mais velho, morreu há quatro anos por causa de complicações provocadas por um cancro da próstata.

Com a morte do marido, Melissa assumiu a «University Cathedral», a igreja do marido no centro de Los Angeles. Só que mal fez o primeiro sermão, alguém enviou cartões com fotos da pastora em poses menos religiosas, realçando as parecenças entre a actriz porno e a agora líder da igreja. Mas Melissa Scott sempre negou qualquer semelhança com a actriz porno.


Agradecimento especial ao Site: http://www.tvi24.iol.pt/

Nota de 1lindomenino: afinal, que MAL tem isso...?! Ela estava habituada a mostrar o "beautiful boby" e agora mostra... a "alma"... !!!

ALMA DANADA... rsrs

EU cito, TU citas, ELE citou...


Os ausentes nunca têm razão
Autor: Destouches , Philippe

AMOR: me espera que eu volto, tá... ?!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Vamos REFLETIR... "ambos" (os dois)... ?! LET'S GO...




"A sabedoria consiste

em ordenar bem

a nossa própria alma."



Platão





Tipos de... CORNO


7 de setembro - Aquele que a mulher só dá bandeira.
120 - O que vê a mulher com outro fazendo um 69, sai e vai no boteco tomar uma 51.
Abelha - O que vai para a rua fazer cêra e volta cheio de mé.
Ambulância - Aquele que quando vê a mulher com outro sai gritando: Uau! Uau! Uau!
Atleta - Enquanto ele sai para jogar futebol, o Ricardão chega para encher a bola.
Azulejo - Baixinho, quadrado e liso.
Banana - A mulher vai embora e deixa uma penca de filhos.
Bateria - O que fica dizendo: "Vou tomar uma solução!".
Brahma - Aquele que pensa que é o número 1.
Cebola - Quando vê a mulher com outro, chora.
Cético - Quando vê a mulher com outro não acredita.
Desinformado - Só ele é que não sabe.
Dinossauro - Quando chega em casa, grita: "Querida, Cheguei!"
Galo - O que tem chifre até nos pés.
Inflação - A cada dia que passa o chifre aumenta.
Geladeira - O que leva chifre mas não esquenta.
Granja - O que dá casa e comida mas é os outros que comem.
Io-Io - Aquele que vai e volta.

Justiceiro - Aquele que se vinga dando o rabo.
Jibóia - O que dorme entre as pernas da mulher.
Macumbeiro - Chega em casa e tem que tirar o Caboclo de cima da mulher.
Manso - O que vê a mulher com outro e só balança a cabeça.
Morcego - Aquele que só aparece à noite para chupar.
Político - O que promete: "Eu vou matar esse cara!"; mas nunca cumpre.
Porco - Aquele que só come resto.
Prevenido - O que liga para a esposa antes de ir para casa.
Religioso - Aquele que acha que a mulher dá para fazer caridade.
Salário - Baixinho e só comparece uma vez por mês.
Socialista - Aquele que não se importa em dividir com os outros.
Terremoto - Quando vê a mulher com outro começa a tremer.
Xuxa - O que não larga a mulher por causa dos baixinhos.





Refletindo com... AGOSTINHO DA SILVA




A Face Oculta dos Progressos Técnicos




Os progressos técnicos, que toda a gente está confundindo cada vez mais com progresso humano, vão criar cada vez mais também um suplemento de ócio que, excelente em si próprio, porque nos aproxima exactamente daquele contemplar dos lírios e das aves que deve ser nosso ideal, vai criar, olhado à nossa escala, uma força de ataque e de triunfo; mais gente vai ter cada vez mais tempo para ouvir rádio e para ir ao cinema, para frequentar museus, para ler revistas ou para discutir política, e sem que preparo algum lhe possa ter sido dado para utilizar tais meios de cultura: a consequência vai ser a de que a qualidade do que for fornecido vai descer cada vez mais e a de que tudo o que não for compreendido será destruído; raros novos beneditinos salvarão da pilhagem geral a sempre reduzida antologia que em tais coisas é possível salvar-se.
O choque mais violento vai dar-se exactamente, como era natural, nos países em que existir uma liberdade maior; nos outros, as formas autoritárias de regime de certo modo poderão canalizar mais facilmente a Humanidade para a utilização desse ócio; sucederá, porém, o seguinte: nos países não-livres, porque nenhum há livre, mas enfim mais livres, algumas consciências se erguerão dos destroços e pacientemente, com todas as modificações que houver a fazer, converterão o bárbaro ao antigo e sempre eterno ideal de «vida conversável»; nos outros, a não sobrevir uma revolução causada pelo tédio ou pelo próprio desabar da outra metade do mundo, o trabalho será mais difícil porque se terá de arrancar os homens, no seu conjunto, à ideia de que o que vale é a segurança material, o conforto técnico e, se for possível, nenhum rumor de pensamento dialogado.
Esta não já invasão mas explosão de bárbaros terminará a nossa Idade Média, aquela que veio ininterruptamente, só superficialmente mudando de aspecto, desde o século III ou IV até nossos dias, e que se caracterizará talvez pelo esforço de fazer regressar o homem de uma vida social a uma vida natural.




Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'


Agradecimentos ao Site: http://www.citador.pt/pensar.php