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terça-feira, 25 de maio de 2010

A seiva


A criada carrega o candelabro com a mão direita, a esquerda balança fechada dentro do bolso largo do avental de juta. Duas velas estão apagadas, semimortas, os pavios como um resto desalinhado e duro da noite, pretos até o talo onde somem no corpo branco. A terceira e última vai abrindo as paredes com a luz amarelada, a chama ascendendo como se os tetos a chamassem para um baile, a vontade esticando o corpo ardente, tão preso à única perna, o pavio; a saia azul roda por perto, encosta no ar mais frio e solta uma faísca orgulhosa. A mão balança de medo, ainda não se acostumou com a cera como a tia acostumada nos rituais de sábado. Para atravessar a sala é preciso passar entre duas poltronas muito próximas; se o movimento é desastrado, a cera tomba, ergue-se a queimadura entre as juntas dos dedos. Ela passa como quem descobre um sentimento escondido nos móveis, raivoso, espumando dentro do tecido. A gota desce, de braços abertos, mas antes de mergulhar na pele escura, para. Estalactite, olha assombrada para a paciência da criada, espera pelas companheiras que hão de tentar a morte na pele firme. A mulher sorri no escuro, até bater o candelabro num móvel, sentindo a seiva quente cobrir-lhe a boca do decote.


Autor: Alex Sens Fuziy


E-mail: sensalex@gmail.com

Blog:
http://omargot.wordpress.com

Alex Sens Fuziy nasceu em Florianópolis (SC) no ano de 1988, e atualmente mora no sul de Minas Gerais. Tem contos e poemas publicados em 6 antologias e em sites literários, algumas colaborações em revistas, e publicou Esdrúxulas, livro de contos de realismo mágico e humor negro, em 2008 (edição do autor). Escrever e ler romances ocupam a maior parte de sua vida, juntamente com a família, a fotografia, a revisão e seus 12 cachorros.



Agradecimento ao Alex e ao site http://www.releituras.com/

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