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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

GAMBRINUS – uma referência NACIONAL






Lisboa, capital de Portugal, início da Rua das Portas de Santo Antão ( a rua do Coliseu dos Recreios), atrás de uma pequena porta e de uma vitrina lateral com uma bandeja rica em mariscos, tudo em madeira maciça e ricamente trabalhada e o pormenor de um ligeiro telhado sobre a porta, lá estava o “famoso” Gambrinus.

Tinha 16/17 anos quando entrei pela primeira vez num Restaurante classificado (nessa altura) como de “Luxo”.

Para ser sincero ( e EU sou...) senti-me como num conto das “mil e uma noites”. Na entrada, está um bar muito acolhedor com bancos altos e um pessoal extremamente educado e eficiente, e é destinado a todos aqueles que preferem fazer a sua refeição ali ou só mesmo comer algo rápido ou até consumir só uma bebida, mas também é utilizado para, no caso das salas estarem repletas, o público aguardar ali e, entretanto, tomar um aperitivo para antes da refeição.

Quando passamos para as salas de refeição (tem duas: uma menor e mais “resguardada” e outra bem grande, ou seja, a “principal”) ficamos maravilhados com as flores naturais existentes pelas salas, pelos empregados que imediatamente nos vão acolher, pela disposição de copos, talheres, pratos e tantos outros elementos necessários para “apoio” ao serviço de mesa, pelas alcatifas “únicas” de beleza, desenho e elegância, pelas madeiras maciças que compõem pequenas escadas, corrimãos, mesas de clientes, mesas de exposição de frutas e doçaria bem como de algumas garrafas de vinho, as separações entre alguns setores das salas, peças de porcelana, granito e vitrais alusivos ao Rei Gambrinus e à fabricação de cerveja, uma grande lareira, os azulejos do inicio do século passado em tons de azul, os quadros de parede de alguns pintores de relevo bem como uma tapeçaria de grandes dimensões e beleza na parede da sala principal. Outro aspecto importante que me chamou a atenção: o fardamento do pessoal do Gambrinus está de acordo com a hierarquia na organização, bem como pela “especialização” a que correspondiam e, neste caso, estou a lembra-me dos chefes de vinhos e/ou “escanções” e que estavam bem identificados. Outro “pormenor” que reparei e que não é tão “normal quanto tudo isso”: não havia troca de palavras em tom “audível” entre TODO o pessoal e, se um colega ou um chefe pretendia chamar a atenção de outro, o fazia de forma a que os clientes raramente se apercebiam.
Foi neste ambiente que, como disse atrás, fiz a minha “estréia” no Gambrinus.


Outro “show” é a “carta” do que podemos pedir para a nossa refeição com as devidas sugestões e indicações dos pratos considerados “especialidade recomendada” ou aquele prato “exclusivo” que você só encontra ali mesmo no Gambrinus. Das carnes ás aves excelentes e suculentas, dos peixes aos mariscos de enorme frescura e qualidade, tudo se encontra à nossa disposição.

Mas não foi só “isso” que passei a encontrar daí em diante “naquela maravilha”. Gente maravilhosa como o Dario, o Chico, o Dias, o Fernando, os senhores Jaime, Armindo e Sobral (já falecido), o pessoal do escritório (a Dona Odete), o Martinho “Calotas” (também “precocemente” desaparecido...), o Zé... tudo “gente fina”, muito querida e que me acolheram sempre com enorme simpatia e amizade. Com eles conversei horas e horas a fio e, com todos eles, eu aprendi tantas e tantas coisas daquela profissão, da organização complexa que é (era?) o Gambrinus e...
não só...!!!

Comi lá “iguarias” como NUNCA mais, certamente, irei comer na minha vida. Lembro a SOPA RICA DE PEIXE, o Empadão de PERDIZ, as angulas, TODO o MARISCO (sem exceções...), as GAMBAS Al ajillo, Eisbein com Choucroute, a Costeleta de Novilho, os Peixes (o Cherne, ihhhh)... MEU DEUS...!!!


Maravilha mesmo era quando eu lá chegava na altura da refeição do pessoal no 1º andar e a convite do meu cunhado, Fernando (Sócio e Chefe de Mesas), comia com eles aquelas comidas saborosas. Ahhh...aquela cabeçorra de Pescada...hummm... espetáculo... !!!

Naqueles tempos, finais dos anos 60, só o Tavares Rico (curiosamente localizado na mesma rua) “rivalizava” em classe, no tipo de público, nas ementas e na qualidade de serviço com o Gambrinus.

Há imenso tempo que não volto lá. Não sei, sinceramente, mas acredito que quem está neste momento a gerenciar o Gambrinus e que julgo ser o senhor Armindo Seoane, continuará a manter a QUALIDADE e a ARTE de SERVIR BEM e de BEM SERVIR.

Para TODOS aqueles que passaram pelo Gambrinus e que “acrescentaram” algo de “seu” no interesse do “coletivo” e, também, pela forma como sempre fui recebido e tratado naquela “casa”, deixo aqui expresso o meu mais SINCERO MUITO OBRIGADO.

Ao meu cunhado Abelardo (Fernando, como era chamado e conhecido...!) e que o “destino quis” por vários motivos, um dia, nos separar, deixo um forte ABRAÇO e o agradecimento por TUDO quanto me ensinou, de tudo quanto me deu em termos afetivos e materiais e dizer-lhe que foi, é e será sempre um dos meus “Heróis”. O Gambrinus “tinha muito dele” e ele “tinha muito de Gambrinus... a “simbiose” era perfeita...!!! Foi um dos meus melhores Amigos, senão mesmo o MELHOR e continuo a guardá-lo e a recordá-lo intensamente no meu coração.
Pra SEMPRE, Fernando...!!!

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