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sábado, 25 de julho de 2009

ENCONTRO ÀS CEGAS

Muito usado no passado, o blind date recupera novo fôlego. Não só está na moda como é hoje um excelente meio de cultivar e alargar o círculo social. Outras vezes, o amor acontece mesmo!



Como sobreviver a um blind date? Há regras a seguir para sair vitoriosa.


Com o crescimento da Internet, o blind date conhece novos dias. O encontro de duas pessoas que nunca se viram antes já não resulta do arranjo de amigos ou da família mas é, muitas vezes, consequência de um encontro virtual e das conversas entre os próprios protagonistas em chatrooms ou fóruns.

Mas as mudanças não se ficam por aqui. Quem actualmente procura o blind date também não se encaixa no perfil dos que elegiam este tipo de encontro há anos atrás. Quando se pensa em blind date em termos clássicos pensa-se em pessoas tendencialmente muito tímidas, “com pouca habilidade social, que não eram capazes de seduzir numa relação social comum, ou que por qualquer motivo estavam muito isoladas”, comenta a psicóloga e psicoterapeuta Ana Almeida, explicando que o encontro surgia, então, “como oportunidade de conhecer alguém que potencialmente também estivesse interessado em namorar e numa relação futura”. Contudo, criou--se um certo estigma à volta do assunto e dos seus actores.

Hoje, a maioria dos que circulam na Internet e partem para um blind date depois de conversar em chatrooms e news groups é extrovertida, mais desinibida e com mais facilidade em manter qualquer tipo de relação fora deste espaço. E como a grande massa passou a aderir deixou de haver a estigmatização. Pelo menos é o que assegura Ana Almeida. “Agora são as mais tímidas que têm mais receio de se expor, precisamente porque aderem à estereotipia, ao preconceito. Não suportam a ideia de se sentir expostas numa espécie de montra.”

O motivo do encontro às cegas continua a ser a procura do envolvimento amoroso, mas os intervenientes são agora também mais exigentes em matéria de amor. Segundo Ana Almeida, hoje há um fenómeno de hiper-selectividade. “Antiga­mente, as pessoas partiam para o blind date com um sentimento quase de desespero. Hoje, vão à procura de alguém com quem tenham uma compatibilidade quase perfeita”, explica, sublinhando que a ideia de felicidade na relação de casal está hipervalorizada.

Às vezes acerta-se. Outras descarta--se e volta-se ao clube para ver novos perfis. A maioria afirma que vale a pena, mesmo que o amor não aconteça, pois este também é um excelente meio de cultivar ou alargar o círculo social e uma boa parte das vezes fazer amizades.


Como sobreviver a um blind date
• Encontro: não arraste as conversas escritas durante muito tempo, de forma a evitar demasiadas construções mentais.

• Local: deve ser público e frequentado, pois a verdade é que nunca se sabe ao certo quem se vai encontrar e o que essa pessoa pretende realmente.

• Limitar o tempo de encontro: se combinar ir beber um copo ao fim da tarde invente um jantar. Fica com tempo para decidir se quer voltar a vê-lo.

• Modere as expectativas: não espere demasiado desse encontro em termos de futuro, mas prepare-se igualmente para a possibilidade disso acontecer.

• Seja você mesma: escolha a roupa que a faz sentir-se melhor, respeitando o seu estilo de sempre.

• Mantenha o diálogo ameno: discutir certos assuntos num primeiro encontro, tais como dinheiro ou saúde, está fora de cogitação. Prefira temas descontraídos.

• Encontre a saída: se não há química, agradeça a companhia e saia de mansinho. Se ficou intrigada, diga-lhe que gostava de o ver de novo. Há quem acredite nas primeiras impressões, fique atenta às suas.


No que respeita aos sentimentos presentes, ontem como hoje o encontro às cegas gera algum medo – a pergunta sobre quem será o outro e se será ou não de confiança acaba por surgir – e excitação. Exaltação porque “o desconhecido pode ser qualquer coisa que é fantasiado como maravilhoso, fantástico”. Juntas, as duas componentes fazem com que a situação seja rodeada de “uma tensão emocional muito própria”. E, finalmente, há “a esperança, quando o objectivo último do blind date é namorar e até encontrar um companheiro para a vida”. De acordo com a psicóloga, a esperança de que um eventual encontro possa ser potenciador de uma mudança de vida para melhor é um sen­timento por vezes muito forte. O que também pode ser um problema, pois está-se a colocar a fasquia muito alta. Nesta matéria, como em tantas outras da nossa vida, é, por isso, desejável “moderar as expectativas”.

Na prática, significa “ter a expectativa de que alguma coisa boa vem dali, caso contrário ninguém vai, mas também manter em aberto a possibilidade da outra pessoa poder surpreender tanto positiva como negativamente”, explica Ana Almeida. Por exemplo, manter em aberto a ideia de que se calhar não vai dar para namorar, mas pode vir a ser um excelente amigo. O pior é mesmo quando face a face se descobre que o outro “teve uma atitude falsa ou foi falso em relação ao que foi dizendo de si na Internet, revelando-se uma pessoa diferente”.

Por outro lado, é preciso ter presente que há uma diferença entre a escrita, o que se escreve e o que se lê do que foi escrito, recorda Ana Al­meida. “Temos tendência a imaginar a pessoa com base no que ela vai dizendo, por isso esta até pode não ter introduzido qualquer falsidade nas mensagens, mas a nossa construção fantasiosa entra em choque com o real.” Contudo, isto não invalida que continuemos a ser íntegros. “Se estamos num sítio onde queremos gerar amizades, eventualmente amizades que se podem potenciar em amores, é preciso manter uma atitude honesta.” A imagem que vamos dando ao outro deve estar “dentro da nossa realidade psicológica, física, contextual e social”, de outra forma corremos o risco de o desiludir.

Seja como for, Ana Almeida defende “uma relação faseada” antes de partir para o blind date. “Não ficar apenas pela comunicação na Internet, mas falar uma ou duas vezes pelo telefone, pois a linguagem e a sonoridade criam um clima emocional. A voz transporta mais informação subliminar, sensitiva, do que a escrita”, explica, sublinhando que através da voz é possível sentir a irritabilidade do outro, ou antes a tolerância, percebendo se esta nos encanta e estimula ou antes nos desagrada.

É um passo importante, embora no final o que resulta de contactos pela Internet não seja muito diferente do tradicional encontro às cegas, como defende Judi James em A Linguagem da Sedução (Editorial Presença). Escreve: “O facto de terem conversado primeiro num site da Internet não conta para nada quando finalmente se encontram. Almas gémeas? Não me parece. A atracção física – ou falta dela – ainda tem geralmente a última palavra.”


Por Júlia Serrão

Agradecimento ao Site: http://www.maxima.xl.pt/

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