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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Virei saco da pancada


A hora de impor limites


Como lidar com uma pessoa que tem muita raiva e, de repente, por quase nada despeja tudo em mim?
GOE

Resposta de Ana Fraiman*

Você está tocando numa questão que é muito mais comum do que se pensa: raiva incontida. Trata-se de uma atitude impulsiva, abusiva, que precisa ser tratada e modificada, tanto a sua, como a dessa pessoa que você menciona, porque acaba sendo muito danosa do ponto de vista emocional e, por isso mesmo, gera medo, afastamento e muita frustração. Não importam a idade, grau de parentesco ou sexo. Importa que a raiva é um sentimento bom e protetor, mas que não deve ser indiscriminadamente dirigido nem surgir a troco de nada ou ter sempre a mesma pessoa por alvo preferencial.

Sentimos uma raiva justa e digna sempre que somos maltratados ou presenciamos alguém maltratar alguém, fazer mal a alguém, gritar ou bater em alguém menor ou indefeso, estragar alguma coisa ou machucar um animal. A esse tipo de raiva justa chamamos 'indignação'. Ela nos faz tomar atitudes construtivas e recolocar as coisas em seu devido lugar.

No caso que você menciona, porém, naõ se trata disso. Trata-se de alguém que está descompensado e usando outro alguém (no caso você) como 'saco de pancada' ou 'lata de lixo'.

Em primeiro lugar, a pessoa que está sendo vitimada por esse tipo de agressão gratuita deve decidir se quer continuar se prestando ou não a ser usada para esses fins. O fim desse pesadelo começa com essa decisão.

O medo de dar início a uma nova dinâmica nesse relacionamento precisa desaparecer. Se houver medo de mudar, não vai funcionar. O medo de um alimenta a agressividade e a covardia do outro e vice-versa. Uma vez que a decisão de mudar essa dinâmica tenha sido tomada, o próximo passo é: afastar-se da pessoa que está atacando. Começou o ataque? Saia de perto. Não importa a hora nem o lugar. Largue a pessoa falando sozinha. Estão em público? Saia de perto. É de noite? Saia de perto e vá para a casa de um vizinho.

Tem vergonha de fazer isso? É porque o medo de mudar ainda não passou. Reforce a decisão inicial de vencer o medo. Se preciso, primeiro faça você a sua terapia. Existe TCC individual e TCC para casais e para famílias. E o que é uma TCC? O manejo da raiva destrutiva passa pela necessidade de fazer uma TCC - terapia comportamental-cognitiva, que trabalha na percepção e na reestruturação dos modos de pensar, de perceber o mundo, de como as coisas acontecem, a relação entre os eventos, o que é e o que não é passível de modificar na gente, o que se pode e o que não se deve negociar, enfim, a TCC leva a pessoa a criar condutas outras que lhe permita expressar suas raivas positivas e não, simplesmente, a 'despejá-las' inadequadamente, sem se dar conta de seus efeitos danosos sobre as pessoas com as quais convive, o que acaba por gerar um verdadeiro efeito boomerang: é fácil justificar ter agido mal com alguém, só porque esse alguém agiu mal com a gente antes!

Tem gente que tem raiva incontida por puro hábito. Mal hábito, por sinal. Porque não foi educada para se conter. Feito criança mimada. Mas tem gente que sofre de distúrbios afetivos. Seria interessante conversar mais longamente com um médico, sabe? Buscar um bom psiquiatra, fazer uma boa anamnese (traçar um histórico de vida) dele e sua, porque você também pode ter o mal hábito de se prestar ao papel de vítima. Daí se juntam 'a fome com a vontade de comer'. Então, os dois precisam se corrigir. Não que você não esteja sendo de fato vitimada, mas é preciso estudar com carinho se você não estará gerando um campo fértil e propício para que essa pessoa cometa esses ataques a muito tempo, por não ter reagido antes, por não ter colocado breques, por não ter-se posicionado melhor, por nutrir algum medo em relação a essa pessoa, até chegar no que chegou.

E é preciso, também, observar melhor e levar essa pessoa ao médico (tudo a seu devido tempo) para saber se há ou não outros fatores agravantes associados: abuso de álcool, consumo de drogas, as duas coisas juntas, um distúrbio metabólico, enfim, há sérias questões de ordem médica que podem piorar o humor de uma pessoa que pode ter um temperamento já explosivo que, sem se dar conta, 'desconta' na pessoa mais próxima que, no caso é você.

De qualquer forma, não fique sozinha nessa história toda. Convoque a família. Se não todos, chame algum filho, algum irmão seu ou dessa pessoa e, se não os tiver, algum amigo ou amiga. Boa sorte.

*Ana Fraiman é psicóloga formada em Psicologia Social, especialista nas áreas clínica e social, com mestrado pela USP e, atualmente, cursa doutorado na PUC de São Paulo na área de Antropologia. Possui vários livros publicados, é articulista e Diretora da APFraiman Consultoria, empresa pioneira em Programas de Preparação para a Aposentadoria e Pós-carreira.

Ana Fraiman escreve semanalmente no Maisde50. Para enviar sua dúvida, envie um email para editora@maisde50.com.br

Recebido via e-mail do Site: http://maisde50.uol.com.br/

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