POR UM PORTUGAL DIFERENTE

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Estrela - DestaquesNinguém pode ser escravo de sua identidade; quando surge uma possibilidade de mudança é preciso mudar. (Elliot Gould)

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NÃO HÁ ACORDO...!!!...

NÃO HÁ ACORDO...!!!...
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"Nunca faça graça de graça. Você é humorista, não político."

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"Nada descreve melhor o caráter dos homens do que aquilo que eles acham ridículo."

VELHO PROVÉRBIO PORTUGUÊS

"Dois olhos vêem mais do que um só."
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1lindoMENINO ...


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1lindomenino

Menininhas e inhos venham a mim...

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PORTUGAL é "isto"... e MUITO MAIS...!!!

António GEDEÃO


Eu, quando choro, não choro eu. Chora aquilo que nos homens em todo o tempo sofreu. As lágrimas são as minhas mas o choro não é meu.A.GEDEÃO

SEJA ASSIM... COMO EU!

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Mais Um(a)...!!! OBRIGADO...!!!

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sábado, 5 de junho de 2010

Maracujá (o bloqueador natural de gordura)


A casca da fruta, transformada em farinha, diminui a taxa de açúcar no sangue e impede que o organismo absorva a gordura dos alimentos, fazendo você perder peso. E não tem contra-indicação!



Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso. A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.

Gordura na mira

Quando chega ao intestino, a pectina bloqueia a absorção da gordura dos alimentos. A ação é bem mais suave que a do Xenical, medicamento da Roche que tem o boqueador de gordura orlistat como princípio ativo. Mas o efeito emagrecedor da farinha, assim como sua capacidade de proteger o coração, foi comprovado num estudo feito na Universidade Federal da Paraíba com 17 mulheres com colesterol alto. “Depois de 70 dias consumindo a farinha, elas não só tiveram as taxas de LDL, o colesterol ruim, reduzidas como perderam peso (algumas eliminaram 8 quilos!)”, comemora a farmacêutica Alessandra Ramos, que acompanhou o grupo por um período de um ano sem registrar reações adversas. De qualquer modo, observe como seu organismo responde ao produto.

Menos toxinas

Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.



Modo de usar

O consumo da farinha tem de ser diário: uma vez ou outra não é suficiente para surtir efeito. Por isso, varie o modo de acrescentá-la no cardápio. Pode ser no suco, no iogurte, na salada, na sopa. O ideal, porém, é consumir uma colher de sopa (10 gramas, 47 calorias) antes das três principais refeições. Mas a nutricionista Anita Sacks, da Universidade Federal de São Paulo, avisa: “Não adianta usar a farinha de maracujá e abusar da gordura e do açúcar”. Portanto, aproveite para cortar alguns excessos à mesa e faça algum tipo de atividade física (vale até uma caminhada de 30 minutos pelo bairro dia sim, dia não). Vai experimentar? Conte para a gente o resultado!


Faça em casa

Existem várias opções de farinha da casca do maracujá feitas por laboratórios farmacêuticos, à venda em farmácias e lojas de produtos naturais. Não compre o produto em saquinhos sem identificação, barracas de rua ou feiras livres. Se preferir, pode preparar a farinha em casa. Use, de preferência, maracujá orgânico – sem agrotóxico. Veja como fazer.

• Lave e mergulhe seis maracujás por 20 minutos numa mistura de água com bicarbonato de sódio (1 colher de sopa por litro) ou vinagre. Volte a passá-los em água corrente.

• Corte-os ao meio, retire a polpa e guarde para fazer suco.

• Corte a casca em tirinhas, ponha numa assadeira e asse em forno médio por cerca de 30 minutos ou até que fiquem sequinhas. Espere esfriar.

• Bata no liquidificador (ou passe no processador) até obter uma farinha.

• Passe pela peneira e guarde num recipiente limpo e tampado.

Nutrientes extras

A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.

• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.

• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.

• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.

• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das células e a circulação.



Agradecimento ao site: http://boaforma.abril.uol.com.br/

terça-feira, 25 de maio de 2010

Quase morreu após beijar, pela primeira vez, o namorado



A norte-americana Sloane é alérgica a nozes, castanhas, salmão, berinjela, melão, limão e tomate. O amor quase foi fatal.



Como todas as histórias de amor a norte-americana Sloane conheceu um jovem interessante e, no primeiro encontro, fizeram um jantar romântico, que terminou com um beijo quase fatal, conta a «Globo» numa reportagem.
A jovem tinha avisado o rapaz das suas limitações e na refeição não havia nenhum ingrediente a que ela fosse alérgica: nozes, castanhas, salmão, berinjela, melão, limão e tomate. No entanto, ao lanche, antes de ir ter com a amada ele comeu um saquinho de castanhas.
Logo após o primeiro beijo, a jovem começou a sentir um formigueiro na pele, cócegas e o rosto muito quente. Quando começou com falta de ar foi à casa de banho e reparou que estava cheia de manchas.
O «namorado» ajudou-a de imediato e salvou-lhe a vida. A partir daí pôs de lado as castanhas.



Agradecimento ao site http://www.tvi24.iol.pt/



Nota de 1lindomenino: ela é alérgica a uma quantidade de alimentos mas... a "tomate"...?!...

Assim, não sei se ela "deva" ou não namorar... rsrs

segunda-feira, 24 de maio de 2010

PIADA DE BICHA (Claro que NÃO HÁ NADA "disso"! Só mesmo em PIADA...)


No psicanalista, o rapaz confessa:

- Doutor, eu acho que sou homossexual.

- Quem? Você? De jeito nenhum. Veja só: o sanguinário Nero era homossexual, o inesquecível Rock Hudson era homossexual, o magnífico Napoleão Bonaparte era homossexual, o talentoso Oscar Wild era homossexual.

Mas você? Você não.

Você não passa de um viadinho de mer*da.



Agradecimento ao site: http://www.piadasnet.com/

sábado, 15 de maio de 2010

Dormir mal aumenta riscos de diabetes, diz pesquisa


O resultado de uma noite mal dormida vai além do cansaço e da irritação. Segundo pesquisa realizada por cientistas holandeses, dormir mal ou muito pouco afeta a maneira como o corpo usa insulina para transformar açúcar em energia, aumentando riscos de desenvolver diabetes.


O estudo foi realizado pela Leiden University Medical Centre e publicada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism.

Nove voluntários participaram do levantamento e foram examinados após dormir cerca de oito horas e também quando tinham dormido apenas metade desse tempo, quatro horas. Nesse último caso, a habilidade do corpo em processar a insulina foi reduzida a um quarto. Segundo os pesquisadores, em pessoas saudáveis, o uso da insulina não é fixo e a substância é alterada de acordo com a duração do sono na noite anterior.

O resultado se soma ao de pesquisas anteriores que associavam noites mal dormidas ao aumento do nível de açúcar no sangue.



Recebido via e-mail do site: http://www.diabetenet.com.br/

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Rute Penedo: “Ronaldo mexe comigo e sabe disso”

Rute e os "misteriozinhos" com o CR9... que será mesmo...?!...


Rute Penedo, a manequim de 27 anos que ficou conhecida por ter feito produções ousadas para a ‘Vidas' e para a ‘Playboy', é louca por Cristiano Ronaldo e não tem problemas em gritá-lo aos quatro ventos. "Ele para mim é o maior exemplo de beleza que existe. É lindo. Além disso, é um excelente jogador. Sou a maior fã e não o escondo de ninguém", revela a jovem.
Também Ronaldo sabe desta admiração. "Conhecemo-nos há cerca de três anos num evento e a partir daí a aproximação foi fácil. Ele mexe comigo e sabe disso", partilha Rute Penedo, garantindo que fala "com regularidade" com o jogador do Real Madrid.
No entanto, apesar de o considerar "um bom partido", a manequim exclui a hipótese de a relação evoluir para algo mais sério. "Não seria possível sermos namorados porque ele não me iria fazer feliz", confidencia ao CM, sem adiantar pormenores. "Só posso dizer que ele é um menino mesmo muito especial. Gosto muito dele."
Rute Penedo vai fazer de tudo para estar presente na África doSul a apoiar Ronaldo. "Gostava muito de ir. Espero conseguir." Se isso não acontecer, Rute apoiará o amigo à distância. "Estou sempre a dizer-lhe que o admiro muito e ele fica super-orgulhoso."



Artigo de Vânia Nunes


Agradecimento ao site http://www.vidas.xl.pt/

Nota de 1lindomenino: porque será que há "meninas tão lindinhas" que ESTRAGAM TuDo quando abrem a boca...?! Ela gosta mas não seriam felizes se fossem namorados, ela é a Fã Nº 1 do "menino", ela isto, ele aquilo... AHHHHHH... "vai BUGIAR", lindinha...!!!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

1lindomenino não quer que LHE falte NADA: NUTRICIONISTA FALA SOBRE OS BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO PARA A MÃE E PARA O BEBÊ

QUE "COISA" BOA, MAMÃE...!!!

Tudo o que você precisa saber sobre uma das mais bonitas fases da maternidade!



A amamentação é um dos momentos mais sublimes da maternidade. Além da sua importância para o desenvolvimento do bebê, é através dela que a relação entre mãe e filho fica ainda mais fortalecida. O leite materno é o primeiro e principal alimento do recém nascido, por isso, é recomendado como alimentação exclusiva até o sexto mês de vida da criança.

Contudo, os seios da mãe podem sofrer alguns danos, como rachaduras pelo empedramento do leite. Uma boa dica, neste caso, é evitar qualquer tipo de produto na aréola e no mamilo, como sabonete e cremes. Tomar um pouquinho de Sol pela manhã e no finalzinho da tarde ajuda a diminuir a sensibilidade do seio e pode ser uma alternativa.





E quando o assunto é emagrecer, uma boa notícia para todas as mamães! É que, ao amamentar, elas podem perder até 500 kcal em um único dia, o que as ajuda a recuperar rapidamente o seu peso normal. Isso, é claro, associado a uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas.




Confira as dicas que a nutricionista Lílian Assis, responsável pelo Plano de Emagrecimento Suadieta, preparou para você:




As vantagens do leite materno para o bebê

- É perfeitamente balanceado para os primeiros meses de vida do ser humano;




- Contém enzimas que facilitam a digestão e a absorção de nutrientes;



- Possui fatores imunológicos que protegerão o bebê contra doenças e infecções;



- É um aliado na prevenção de alergias;



- O contato com a mãe faz com que eles se sintam mais confortáveis e tranqüilos.






O que pode atrapalhar a produção de leite?

- Algumas crendices populares, como “a mãe tem leite fraco”, “tomar cerveja preta faz aumentar a produção de leite”... Aliás, mulheres que estão amamentando nem devem consumir bebida alcoólica;




- Baixa autoestima da mãe. Por isso, é tão importante o apoio da família. Para que tudo corra bem, ela precisa ter a certeza de que está dando o melhor para o seu filho.



Atenção, mamães!

Hidratar-se bem é fundamental para a produção do leite. Beba um copo cheio de água a cada mamada.



Recebido via e-mail de novidades@boletim-suadieta.com

terça-feira, 13 de abril de 2010

Cafeína pode ajudar a tratar doenças do cérebro





A cafeína que qualquer pessoa saboreia numa chávena de café é um produto capaz de tratar doenças do cérebro, a Alzheimer, a Parkinson e as depressões, segundo demonstram estudos realizados por investigadores da Universidade de Coimbra.
Aproveitando o Dia Internacional do Café, que se comemora na quarta feira, o grupo liderado por Rodrigo Cunha, do Centro de Neurociências da Universidade da Universidade de Coimbra, editou um número especial do Journal of Alzheimer's Disease (JAD) sobre os benefícios da cafeína e do consumo de café em situações de Alzheimer, Parkinson e depressão (http://www.j-alz.com/issues/caffeine.html), em que participam os maiores especialistas internacionais.
Em declarações à agência Lusa, o investigador, que se dedica desde 2001 com o seu grupo à investigação dos efeitos da cafeína nas doenças de memória, diz que estudos recentes demonstram o contrário do que o cidadão comum e até alguns membros da classe médica entendem como verdadeiro, ou seja, um efeito nocivo do café para as doenças cardiovasculares.
“Tem sido com alguma surpresa, mas com alguma consistência, que quer estudos feitos em populações humanas, de natureza epidemiológica, quer estudos em modelos animais têm convergido a concluir que o consumo de doses moderadas e contínuas de café, sobretudo de um dos princípios ativos, a cafeína, parece apresentar benefícios em termos da evolução de varias doenças crónicas”, frisou.

Recorda que desde há alguns anos se comprovou uma associação benéfica entre a ingestão de café e a diminuição dos efeitos da doença de Parkinson, e que estão prestes a entrar no mercado medicamentos a partir da cafeína.
Estudos realizados em modelos animais pelo grupo de Rodrigo Cunha centrados na doença neurodegenerativa de Alzheimer apontam que “doses moderadas de café consumidas de modo crónico apresentam benefício, diminuindo os problemas associados a percas de memoria”.
Mais recentemente estenderam a investigação às depressões e os resultados foram idênticos. O mesmo comprovaram em relação à diabetes.
“O meu grupo está muito focado na utilização de modelos animais sobretudo de perca de memória, seja da doença de Alzheimer, da encefalopatia diabética, ou de stress contínuo. Todos eles com um ponto em comum. Os animais têm uma deterioração da sua performance em testes de memória e em todos estes modelos sempre que administramos cafeína conseguimos normalizar o desempenho destes animais”, sublinhou.
Segundo Rodrigo Cunha, o que o seu grupo conseguiu foi identificar aquilo que crê ser “o alvo molecular que é atuado pela cafeína, que é o recetor da adnosina A2A”.
“Isto abre uma janela de oportunidade
para utilizar fármacos, agora muito mais seletivos, para interferir com aquele alvo molecular, para serem aplicados em clínica”, concluiu.


Agradecimento ao site http://www.destak.pt/

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sexo duas vezes por semana reduz o risco de doenças cardíacas



Estudo americano demonstra que fazer amor faz bem ao coração

Muito se tem falado sobre os benefícios do sexo para a saúde, mas até agora este não era um facto cientificamente provado. No entanto, um estudo realizado por investigadores do New England Research Institute, em Massachusetts, veio confirmar o que se suspeitava há muito tempo.
De acordo com a pesquisa, os homens que praticam sexo pelo menos duas vezes por semana têm 45 por cento menos probabilidade de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que apenas o fazem uma vez por mês.
As doenças cardíacas são a principal causa de morte em Portugal, sendo responsáveis por 40 por cento dos óbitos no nosso país, de acordo com o ministério da Saúde.
A pesquisa, que envolveu mais de mil homens com idades compreendidas entre os 40 e os 70 anos, demonstrou que o sexo tem um efeito protector sobre o coração masculino, não mostrando, no entanto, vantagens para as mulheres.
Os resultados do estudo publicado no «American Journal of Cardiology» levaram os autores da investigação a aconselhar os médicos a incluírem perguntas sobre a actividade sexual nos questionários de diagnósticos a doentes cardíacos.


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quarta-feira, 17 de março de 2010

PIADA DE SOGRA


Na sala de espera do Hospital, o médico chega para o cara muito nervoso, e diz:

- Tenho uma péssima noticia para lhe dar... A cirurgia que fizemos em sua mãe...

- Não, Doutor. Ela não é minha mãe... minha sogra!

- Nesse caso, então, tenho uma ótima notícia para lhe dar...!!!



Agradecendo ao site http://www.piadasnet.com/

sábado, 13 de março de 2010

Não adoeça


Frugalidade e equilíbrio, as atitudes que podem garantir longevidade




O Ministério da Saúde adverte que doenças como a diabetes, a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, osteoporose, câncer e derrames são as mais comuns entre a população com mais de 60 anos. E, segundo especialistas, esses males são passíveis de controle. Prevenção, equilíbrio e frugalidade são termos que estão na ordem do dia de quem entende de envelhecimento. O bom hábito faz a longevidade. E isso não é balela.

“Atualmente, para chegar aos 80, 90 anos de idade, basta estar vivo. Ou seja, há uma enorme chance de quem nasce agora, chegar aos 100 sem grande esforço. Mas para aqueles que já estão no meio do caminho, essas doenças são as mais perigosas”, explica o coordenador do Departamento de Geriatria do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
(HUCFF/Uerj), Carlos Paixão Júnior.
Quer viver uns bons anos a mais? Contenha os excessos. E comece a praticar esse mantra desde cedo. “Como medida preventiva, as atividades físicas devem começar na juventude. Essas atividades incluem exercícios aeróbicos e musculação, podendo ser do tipo moderado (ou seja, não intenso), com a regularidade de 4 a 5 vezes por semana durante 40 minutos. Além disso, ter uma alimentação variada, pobre em gorduras e rica em frutas, legumes, e peixes”, enumera Paixão.

Frugalidade à mesa. O organismo reduz suas atividades naturalmente e isso faz parte do processo de envelhecimento. Portanto, quanto mais velhos ficamos, de menos comida precisamos, explica a nutricionista e chefe do Setor de Nutrição e Dietética do HUCFF, Nara Horst. "É importante ressaltar aqui que o ideal é fracionar a alimentação em torno de cinco a seis refeições por dia. Na terceira idade, o processo de digestão torna-se mais lento e uma refeição muito volumosa pode causar desconforto. De um modo geral, a alimentação deve ser bem diversificada", diz Nara.


Controlar os fatores de risco para doenças cardiovasculares é fundamental para ter um coração saudável e, consequentemente, com mais longevidade. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, após os 55 anos, mesmo as pessoas com pressão arterial normal têm 90% de chances de desenvolver hipertensão, por exemplo. Segundo o cardiologista e Professor substituto de Cardiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Flávio Cure, as medidas preventivas não valem só a partir dos 60, mas sim para uma vida toda.

“Especificamente para o coração, manter o colesterol sob controle, lembrando que o índice normal do colesterol total deve ser menor que 200mg/dL; evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, além disso, evitar o sobrepeso e o sedentarismo e manter boas horas de sono. Outro fator importante é evitar o estresse, procurar momentos de lazer e relaxamento e racionalizar os aborrecimentos, levando em conta só aquilo que for realmente necessário”, adverte o cardiologista.

Depois de seguir os conselhos médicos à risca, é hora de conferir se a saúde está em dia. Vale ressaltar que todo o acompanhamento deve ser feito por um médico capacitado, além disso, especialidades como o serviço social, a psicologia e a enfermagem podem ser de grande valia para a promoção da saúde.

“Quem não apresenta doenças crônicas deve realizar consulta médica anualmente. Além disso, se não houver riscos importantes, avaliação da pressão arterial, glicose no sangue, pele, visão, audição também devem ser feitas. Esta frequência e outros exames podem ser adicionados ou modificados, dependendo do perfil de cada pessoa, seu sexo, sua história familiar ou pregressa e suas dificuldades circunstanciais. Quanto mais velhos somos, mais complexos ficam nossos problemas potenciais”, aconselha o geriatra Carlos Paixão Júnior.





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domingo, 24 de janeiro de 2010


Um gay muito bicha vai à farmácia:
- Sr. Gonçalves, dê-me um supositório. Tou en-tu-pi-da!!! Há 3 dias que não faço nada...!
Estava um tipo ao balcão que diz:
-Dizem que o melão é muito bom para isso...
E "ela" logo responde:
- Melão? E será que cabe?



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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Aquela mulher, tremendamente chata, leva o marido ao médico:
- O que o senhor está sentindo? - pergunta o médico, dirigindo-se ao marido.
- Eu...
- Doutor - interrompe a mulher. - O meu marido não come direito, sente vertigens, dores de cabeça...
- Há quanto tempo o senhor sente-se assim?
- Bem, deve...
- Já faz quase dois meses - interrompe a mulher. - É que ele não é de ficar reclamando muito e...
- Quantos anos o senhor tem?
- Cin...
- Vai fazer cinqüenta e cinco mês que vem - completa a mulher.
Terminada a consulta, o médico escreve a receita, vira-se para a mulher e diz:
- O seu marido precisa de sossego absoluto. Estou lhe receitando uma caixa de soníferos!
- E ele tem que tomar quando, doutor?
- Não é para ele... é para a senhora!



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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


Três velhinhas muito charmosas reunidas para o chá da tarde:
- Puxa, acho que estou ficando esclerosada. - comenta uma delas - Ontem me peguei com a vassoura na mão e não me lembrava se já tinha varrido a casa ou não.
- Isso não é nada. - diz a outra - Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola, e não sabia se tinha acabado de acordar ou estava me preparando para dormir.
- Cruz credo. - fez a terceira - Deus me livre de ficar assim!... Isola!!!
E deu três batidinhas na mesa: toc-toc-toc. Olhou para a cara das outras e, calmamente, emendou:
- Esperem um pouco que eu já volto... Tem gente batendo na porta!



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domingo, 20 de dezembro de 2009

Joana


Laura Medioli



Conheci Joana quando, saindo para Deus sabe onde, "deixou" os cinco filhos sob os cuidados de meu irmão Virgílio, recém-casado e ainda com a vida a se estabilizar. Naquela época, morávamos bem próximos, e a "novidade" veio ele nos contar, ele e minha cunhada que, de repente, se viu às voltas com cinco crianças para alimentar, vestir e tratar.


Claro, algo assim deveria ser compartilhado com a família, principalmente com minha mãe, sempre de coração aberto e mente tranquila.


As crianças chegaram praticamente com a roupa do corpo, olhinhos assustados e surpresas com o novo ambiente. Já haviam se mudado inúmeras vezes, mas sem a presença da mãe seria a primeira. Algumas choravam, enquanto outras se divertiam com os confortos de uma televisão, geladeira, cama limpa e o carinho de minha família, que se prontificou a dar-lhes os primeiros cuidados.


Joana veio do sertão. Nordestina de família numerosa, ainda menina, fora trocada pelo pai por alguns sacos de farinha. Sem alternativa, caiu na vida e não se sabe ao certo como aqui fincou raízes. Mãe de sete filhos (dois perdidos no mundo), foi descoberta por meu irmão debaixo de uma ponte que, penalizado, juntamente com alguns amigos, conseguiu para ela um barraco para morar. Depois disso, dela não teve mais notícias até o dia em que chegou a sua casa, dizendo que precisava viajar. Não tinha com quem deixar os filhos.


As crianças, de pais diferentes, carregavam as mais diversas características. O caçula, loirinho do cabelo anelado, parecia um anjo com aquela enorme camiseta Hering a lhe alcançar os pés; acima dele, uma menina, morena dos cabelos curtos, parecendo uma indiazinha; depois outra, dos olhos negros muito vivos; mais um garoto, belo, com amendoados olhos verdes a lhe adornarem a face delicada. Por fim, o mais velho, mulato de traços fortes, já adolescente.


Nunca estranhei aquela situação, até porque minha casa sempre fora aberta a todos, e não seriam cinco crianças surgidas de repente que seriam relegadas. Enfim, uma semana após ter partido, Joana regressou levando a sua prole.


Com uma vida nada fácil, carregava cicatrizes no corpo. Gostava de mostrar as marcas de suas tristes experiências, e o fato de ter sobrevivido a duas facadas e a inúmeras lutas era para ela motivo de orgulho. Agitadíssima, falava alto e caçava encrenca por onde passava - não era considerada muito normal. Mas, justiça seja feita, apesar das dificuldades, nunca abandonou os filhos, protegia-os como galinha com seus pintinhos e, se por alguns dias teve que deixá-los com nossa família, é porque talvez fosse o único lugar em que confiasse.


Depois de levá-los, em menos de uma semana, bateu em nossa porta um dos garotos, na época com 12 anos. Havia fugido.


Joana veio buscá-lo e, no dia seguinte, fugiu de novo. Queria morar em nossa casa. E foi assim, depois de muita conversa que decidimos em comum acordo com sua mãe mantê-lo junto a nós. Passou a frequentar a escola e a usufruir de uma vida normal. Gostava de levá-lo aos jogos no Mineirão e o apresentava como meu irmão mais novo. Com o tempo, os problemas foram surgindo, o garoto foi se rebelando, criando atritos na escola e mesmo em nossa família. Não escutava conselhos nem era adepto da verdade. Já adolescente, Joana o levou de volta.


De vez em quando ia nos visitar. Apesar de não mais morar conosco, manteve os laços, principalmente comigo e com minha mãe, por quem tinha verdadeira adoração. Sumiu por um bom tempo até, um dia, aparecer travestido de moça. Veio me contar sua história. Entrou na vida e era mantido por um velho rico que lhe dava os luxos com os quais sempre sonhara.


Os olhos verdes continuavam doces, mesmo que rebuscados de rímel e sombras coloridas, verdadeira agressão ao rosto quase infantil. Tentamos dar conselhos, bobagem! Nunca escutou ninguém, seguia o seu instinto, dizia estar feliz. Anos depois, fiquei sabendo: morrera de AIDS. Fiquei triste por aquele menino que um dia cheguei a chamar de irmão, triste por sua sina e pelas provações passadas em sua curta existência aqui na Terra.


Também o destino não foi muito feliz com o irmão mais velho, que, envolvendo-se em confusão, durante anos cumpriu pena por assassinato.


A irmã mais nova casou-se, descasou e mantém, com a ajuda da mãe, uma escadinha de filhos.


Desde o dia em que conheci Joana, acompanho-a em suas inúmeras moradias. Constantemente mudava de endereço por desentender-se com a vizinhança, chegando inclusive a ter um dos barracos incendiados. Quando nos encontrávamos, agitada e muito falante, me abraçava com vontade - apesar de magrinha, tinha uma força descomunal.


Certa vez, próximo à vila em que morava, encontrei-a aos berros discutindo com os guardas de uma radiopatrulha.


Parei para ver o que acontecia, e ela, desvencilhando-se deles, correu para me abraçar: - Pode me prender, me prende que ela me solta! Gritava. E eu, conversando com eles, mostrei que ali só faltavam alguns parafusos, nada mais. Aquela mulher, apesar de meio doidinha, era boa, sofrida, que dava a vida para proteger seus filhos, vê-los bem.


Faz mais ou menos dois anos quando a vi pela última vez. Apareceu na portaria do jornal, com suas vestes simples, fisionomia cansada, falando alto, gesticulando muito, com aquele seu jeito meio diferente de ser. O porteiro barrou, afinal, "uma maluca daquela não poderia deixar entrar". Acabou me chamando pelo interfone. Pedi que a deixassem passar e fui recebê-la na porta.


Como sempre, ao me ver, correu para me abraçar. Gritava, enquanto me arremessava para o alto. Sorrindo, levei-a para dentro sob o olhar atônito da vigilância. Veio pedir ajuda para uma das filhas, sozinha, às voltas com uma escadinha de filhos. Mantive contato com a família por um bom tempo, até que, mais uma vez, soube que haviam se mudado. Não sei mais onde encontrá-la e espero, sinceramente, que meu interfone toque avisando: "Tem uma dona aqui querendo entrar, a senhora atende?".


Escrevi este texto no final de 2004. Depois disso, ainda estive com ela muitas vezes. Hoje, com o peso da idade, já não me joga mais para cima, não discute com guardas nem fala tanto como antes. Com tamanhas adversidades, a alegria que lhe era tão peculiar, enfim, foi se apagando. Joana é dessas mulheres que deixam marcas, pelo seu instinto de sobrevivência e pelo incondicional e imensurável amor materno. Uma mulher que aprendi a respeitar e a admirar. Deixará saudades.



Escrito por Cláudio Santos de Souza


Agradecimento ao site: http://www.soropositivo.org/

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O mal da bebida

Um professor de química queria ensinar aos seus alunos do 2º Grau os males causados pelas bebidas alcoólicas e elaborou uma experiência que envolvia um copo com água, outro com cerveja e dois vermes.
- “Agora alunos, atenção”! Observem os “vermes”, disse o professor colocando um deles dentro da água.
A criatura nadou agilmente no copo, como se estivesse feliz brincando. Depois, o mestre colocou o outro verme no segundo copo, contendo cerveja. O bicho se contorceu todo, desesperadamente, como se estivesse louco para sair do líquido e depois afundou como uma pedra, absolutamente morto.
Satisfeito com os resultados, o professor perguntou aos alunos:
- “E então, que lição podemos aprender desta experiência?”
Joãozinho levantou a mão, pedindo para falar, e sabiamente respondeu sem hesitar com o domínio da palavra:
- “Beba cerveja; você nunca terá vermes!”
Foi aplaudido de pé!




Agradecimento ao site: http://blog100nexo.com/2009/

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Viciada em sexo ...enquanto dorme


Holandesa de 32 anos sofre de um caso inédito de sonambulismo sexual



Belle Floor, holandesa de 32 anos, sofre uma «misteriosa doença» que a torna viciada em sexo, mas apenas enquanto dorme.

O desejo sexual de Floor dispara durante o sono e, acompanhada ou não, atinge o orgasmo várias vezes. No dia seguinte garante não se lembrar de nada, refere o jornal «The Sun».

A jovem, residente na cidade de Almelo, criou um site para tentar encontrar uma solução que os médicos não conseguem descortinar.

Médicos e psicólogos afirmam tratar-se de um caso inédito de sonambulismo sexual, que atinge a jovem há já uma década..

O desejo incontrolável de Belle levou mesmo o seu último namorado a desistir do namoro.

«Ele nunca acreditou que eu não tivesse o controle sobre isto e achava que tudo decorria da sua performance na cama», conta a holandesa.

Os impulsos sexuais nocturnos esmorecem apenas quando a jovem ingere fortes relaxantes musculares.



Agradecimento ao site: http://www.tvi24.iol.pt/


Nota de 1lindomenino: ... e o "pobre" do namorado pensava que não tinha "vela" para aquele "barco"... rsrs

Afinal, 10 anos depois, a Floor continua com a doença... e sem se lembrar de NADA...!!! Que "coisa"... !!!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Maturidade sem crise - Especialista diz como fazer da meia idade, a idade da virada


O envelhecimento é um processo de crescimento natural, dinâmico, contínuo, estruturado em torno do tempo e que se manifesta em diferentes níveis: psicológico, biológico e social. Mas, na continuidade do processo evolutivo, existem momentos de ruptura, considerados como crises de desenvolvimento.

A palavra "crise" vem do grego krisis,e significa "decisão"; portanto, uma crise se refere a um momento decisivo em algum assunto de importância. Toda crise gera mudanças pois quebra a continuidade, mudanças que obrigam a abandonar algumas coisas e adotar outras. Ao longo da vida, as crises, pequenas ou grandes, traumáticas ou naturais, se sucedem sendo as mais significativas estas últimas, as crises naturais ou vitais, pois se referem ao crescimento do indivíduo (por exemplo: puberdade, meia-idade, etc.).

Esses períodos críticos ou idades críticas são os momentos do ciclo vital nos quais o organismo é mais sensível às influências externas, diferente do que acontece em outros momentos da vida.

Quando falamos da crise da metade da vida nos referimos a um período variável –segundo cada indivíduo - que abrange aproximadamente desde os 40 até os 50 anos. Ou melhor dizendo, desde o ponto de vista das vivências de cada um, é o momento que corresponde à consciência do próprio envelhecimento e da existência dos limites da vida, e que coincide com as crises hormonais, a menopausa na mulher e a "andropausa" no homem.

Nesta época, algumas etapas foram já cumpridas, a família constituída, a profissão organizada, os pais estão velhos ou talvez já não estejam e os filhos na adolescência ou passando à juventude, procurando sua independência. Muitas vezes coexistem na mesma casa três crises evolutivas simultâneas, dos avós, dos pais de meia-idade e dos filhos adolescentes. Essa convergência de crises paralelas incrementa ainda mais as dificuldades de relação entre as diferentes gerações e a elaboração da própria crise.

Na meia idade, o fator "tempo" entra com outra dimensão; aparece o medo de "não ter tempo" ou de ter que renunciar a aquilo já conseguido, em definitiva "ganhar ou recuperar o tempo perdido".

Esta relação com o tempo e com os desejos não satisfeitos pode levar a diferentes situações que vão desde estados depressivos até comportamentos que tentam demonstrar que "ainda se está em forma", tais como formar uma nova relação com um par mais jovem e ter outros filhos; recorrer à cirurgia plástica ou outros tratamentos de embelezamento; ativar as ambições, querendo realizar com urgência planos no sentido de "fazer o que não fiz até agora", por exemplo, começar uma carreira universitária ou mudar de profissão.

As condições do contexto social determinam em grande medida os comportamentos deste adulto amadurecido, podendo aumentar sua ansiedade ao dificultar a realização dos novos projetos. Novos papéis sociais são cobrados destes adultos e, as vezes, são discriminados quanto a sua idade ou aparência física.

Cabelos brancos ou um pouco de barriguinha podem ser charme para o homem, mas são terríveis para a mulher que tem que se encaixar no estereótipo social de ser sempre jovem e bela. Na mulher também, a sua função de mãe muda, os filhos crescem e saem de casa (a chamada síndrome do "ninho vazio") e essa tarefa de cuidar de crianças pequenas, que ocupava grande parte da sua vida, acaba e deve procurar novas atividades.

Pode acontecer também, que coincidindo com a adolescência das suas filhas, menarca e menopausa se enfrentam ocasionando sentimentos de rivalidade. Esta rivalidade também pode acontecer entre o pai e os filhos homens, surgindo o "quarentão assanhado" atrás das garotinhas. Sem dúvida o crescimento dos próprios filhos (mais que o envelhecimento dos pais) é o que mostra o passo do tempo e a consciência do próprio envelhecimento.

O ingresso da mulher no mercado de trabalho (um dos acontecimentos mais significativos na dinâmica familiar e social deste século que está acabando) permite que ela tenha maior independência econômica e, portanto, tocar com mais liberdade os novos planos e decisões neste momento da sua vida.

A meia idade, como todo período crítico, implica em revisão e mudança. Revisar o caminho percorrido e ter a possibilidade de mudar o rumo. Dar um novo significado à vida, propor novas metas, novos percursos. O que não se fez até os 40, poderá ser feito a partir desta idade, mas de outra maneira. E essa outra maneira, dependerá de cada um, das aprendizagens que soube tirar da experiência, dos novos ideais que se proponha, da criatividade para enfrentar a empreitada e da forma de lidar com a ansiedades que toda mudança provoca porque, em definitiva, se envelhece segundo como se tenha vivido.



Por Ana Maria Heinsius*


*Ana Maria Heinsius é psicóloga, mestre em Educação (UFRJ), professora de Psicologia do Desenvolvimento e dinamizadora de grupos de Terceira Idade e de Orientação Vocacional.


Recebido via e-mail do site:
http://www.maisde50.com.br/

sábado, 5 de dezembro de 2009

Separações - Sexóloga explica como sobreviver às perdas e começar uma nova vida



São muitas as emoções despertadas pela separação. Mas todas elas poderiam ser reduzidas a uma enorme e intolerável dor. A sensação, nessa hora, é de que a dor nunca mais vai passar. No entanto, ela passa, pode acreditar. Mas existem algumas coisas que podemos fazer para atravessar esse processo tão difícil e sair dele mais fortes e mais conscientes. Faço meus os conselhos de dois terapeutas americanos, Melba Colgrove e Harold H. Bloomfield, autores do livro Sobrevivendo à perda de um amor.

Durante a vida, experimentamos vários tipos de perda:

Perdas óbvias (a morte de um ente querido; o fim de um caso de amor; separação; divórcio)

Perdas não tão óbvias (perda de dinheiro; perda da saúde; perda de um ideal; perda de um amigo).

Perdas relacionadas com a idade (sonhos da infância; romances adolescentes; perda da "juventude", da beleza).

Outras perdas – perdas temporárias (marido ausente, filho ou filha estudando fora, um assalto, um mau período nos negócios); não deixam de ser perdas, embora saibamos que, eventualmente, tudo se resolverá.

Há também as inúmeras "miniperdas", que tendem a se acumular durante um dia, uma semana, um mês ou uma vida. Uma amassadela no carro aqui, um telefonema ali, e logo a gente se acha "inexplicavelmente" deprimido.

O processo de cura

A primeira providência a tomar quando se perde um amor é aceitar a perda. Durante algum tempo, você pode ficar em estado de choque, acreditando e desacreditando no rompimento. Mas é preciso enfrentar a realidade. A perda é real. Aceite. Você tem forças suficientes para sobreviver a ela. Ela prova que você está vivo e é capaz de reagir às experiências da vida. Sofra por algum tempo.


Pense que todo mundo enfrenta perdas na vida. Essa é uma constatação que ajuda a diminuir o sofrimento, porque a gente não se sente tão sozinho. Saber que existem companheiros nessa trincheira é muito consolador. Mas lembre também que você é muito maior do que a ferida emocional que está sentindo. É claro que a perda fez sua auto-estima diminuir. Você pode estar cheio de culpa, condenação e autocensura, mas esses pensamentos são apenas sintomas da tensão que você está enfrentando. Na verdade, você é um ser humano bom, íntegro e digno.

Saiba ainda que, embora não possa parecer, é da natureza do processo de cura ter um começo, um meio e um fim. E o fim não está tão longe assim. Você vai sarar, a natureza trabalha a seu favor. Só que esse processo leva tempo. Quanto maior a perda, mais tempo passará até o restabelecimento, mas ele virá. É preciso não esquecer que esse processo não é linear, tem idas e vindas, altos e baixos, saltos dramáticos e grandes deslizes. O importante é que ele já está em andamento.

Outras complicações

Trabalhar ajuda a reparar os danos emocionais. Mas vá com calma. Encaixe momentos de descanso na sua rotina diária. Planeje ir para a cama mais cedo e dormir até um pouco mais tarde. Seu corpo precisa de energia para se recuperar. Porém, não se torne letárgico. Vá, na medida do possível, se mantendo ocupado. Isso lhe dará um sentido de ordem, alguma coisa a que se apegar.

Não altere muito os seus hábitos alimentares. Não é hora de entrar de cabeça num regime para emagrecer, por exemplo. A boa nutrição tende a acelerar o processo de cura. Aumente a quantidade de proteínas que você ingere e o consumo de cálcio (tomando leite). Como todos os dias alimentos de cada um dos quatro grupos principais: carne e aves, laticínios, frutas e legumes, paes e cereais.

Seja corajoso o bastante para aceitar a ajuda dos outros. É normal procurar consolo. Algumas pessoas sabem consolar tão bem que o fazem profissionalmente. Se quiser, busque a ajuda de um terapeuta, alguém com quem você se sinta à vontade. Mas, principalmente, não se isole da vida. Além do contato com parentes e amigos, procure se cercar de coisas que você sempre quis, um aquário com peixes ou mesmo alguns vasos de plantas. Regar uma planta todos os dias nos dá uma sensação de que a vida continua e está aí para ser vivida.

Quando estamos sofrendo as conseqüências de uma perda, não é bom tomar grandes decisões. Adie resoluções importantes. Sua cabeça não está em plena forma. Os amigos e a família podem tomar muitas das pequenas decisões por você. Já houve muita modificação em sua vida nos últimos tempos.

Os domingos são os piores dias. Em segundo lugar vêm os feriados. As noites de sábado também não terão nada de divertido. O melhor é programar alguma coisa que você goste nesses dias para não se surpreender sofrendo mais do que imaginava.

Cuidado também com as recordações. Se você acha que fotos e suvenires são benéficos para o processo de lamentação, utilize-os. Mas se eles servem para continuar ligando-o a um passado morto, livre-se deles. Sinta a tristeza e a dor quando elas chegarem, mas não as prolongue. Aceite-as, mas não as convide.

Da mesma forma, não tente reavivar o antigo relacionamento se já atingiu aquele ponto que não tem mais volta. Tentativas de "reconciliação" são dolorosas, retardam a cura e desperdiçam energia valiosa. Talvez o mais difícil seja abandonar a última esperança. Mas é preciso fazer isso para sarar.

Outra boa medida para que o processo de cura siga o seu caminho é aceitar alguns sentimentos inevitáveis: a depressão, por exemplo, e a raiva. Sinta-as, não disfarce. Fingir ter mais energia ou entusiasmo do que realmente está sentindo é contraproducente. Não faz mal ficar na "fossa" por certo tempo. E chorar tem um poder maravilhoso de alívio e purificação.

Ter raiva também é normal: da pessoa que o abandonou (mesmo se foi pela morte); de quem lhe roubou algo ou alguém; do destino. Todo mundo fica com raiva quando perde um amor. Procure dar vazão à sua raiva de um modo não destrutivo (soque um travesseiro, chute um colchão, jogue futebol). Canalize sua raiva. Ela desaparecerá à medida que sua ferida sarar. O que faz mal é voltar a raiva contra si mesmo.

Salto para o amor

Cuidado com as paixões repentinas. A natureza detesta o vácuo e você pode querer preencher esse vazio com novas e prematuras ligações amorosas. Ficar "loucamente apaixonado" depois do fim de um caso traumático pode parecer ótimo a princípio. Mas, de repente, tudo desmorona. Uma paixão súbita pode rapidamente se transformar em nova perda. Resultado: logo, logo você vai ter duas perdas a lamentar...

Outra precaução a tomar nessas horas se refere a determinados mecanismos de fuga como o álcool e as drogas. Cuidado com qualquer coisa em que você possa se viciar. A bebida e as drogas podem entorpecer a dor momentaneamente, mas são agentes depressivos e o efeito eventual será uma "fossa" maior ainda.

Comer demais também não vai resolver a dor e trará, como conseqüência, um aumento de peso que vai piorar a sua auto-imagem e a sua auto-estima. Em vez disso, tente se satisfazer fazendo coisas que lhe agradem: tome um copo de cerveja bem gelada, ouça música antes de dormir, fique deitado ao sol.

Se você sofre uma injúria física, é hospitalizado, os amigos trazem flores, os parentes trazem frutas. Se você sofre uma injúria emocional, espera-se que vá trabalhar no dia seguinte, com a eficiência de sempre. Você está lidando com um mundo que simplesmente não aceita o fato de que as mágoas emocionais doem. A solução é você se agradar.

Embora algumas pessoas possam querer que você "compreenda" imediatamente o que aconteceu ou que "aceite" a perda de bom grado, não se importe. Cure-se no seu próprio ritmo. Se não resistir a essas pressões e formar uma "capa" de proteção para cobrir sua ferida, dizendo que "é a vida, não faz mal, etc", você estará retardando o processo de restabelecimento.

Não se sinta também, ao contrário, na obrigação de curtir a dor por mais tempo do que ela realmente existir. Permanecer perturbado não é prova de que você "amou de verdade". O amor verdadeiro estimula a vida, não a nega.

Permissão para sobreviver

Aos poucos, você vai começar a sentir que está mais forte. Quando puder, perdoe a outra pessoa. E, principalmente, quando puder, perdoe também a si próprio. Agora que a dor diminuiu, sua compreensão pode aumentar. Você vai começar a enxergar as coisas boas que aconteceram no antigo relacionamento e que continuam a existir em sua vida, que fazem parte da sua história. Você é hoje uma pessoa melhor por ter amado, participado, investido numa relação a dois.

À medida que você sarar, notará que o seu raciocínio ficará mais agudo, as suas decisões mais seguras. A sua capacidade de concentração também vai melhorar e a sua visão de mundo vai se ampliar. Abra-se a novas experiências. Aumente seu círculo de amizades, vá a reuniões, festas, desenvolva novos interesses. Não se esqueça também das antigas atividades que você relegou a segundo plano. Redescubra aquelas que lhe davam maior satisfação e retome-as.

Nessa hora, quando você perceber que está muito melhor, é comum haver uma recaída. As lembranças podem voltar de repente numa manhã quando o rádio tocar "aquela música" que embalou seu antigo relacionamento. Isso significa que você vai ficar deprimido outro vez. São apenas os movimentos de ida e volta do restabelecimento. Aceite essa sensação. Ela logo passará. Se começar a sentir pena de si mesmo, faça alguma coisa por outra pessoa. Dar é a maior das alegrias.

À medida que você for se liberando da dor, você vai começar a apreciar de novo a vida. Saboreie o pôr-do-sol, a risada das crianças, as ruas da sua cidade. Você está no compasso do Universo outra vez. Pode, inclusive, ficar confortavelmente sozinho consigo mesmo de novo. Explore também seu mundo pessoal interior. Redescubra sua liberdade, e atravesse suas fronteiras de sonhos e medos. O momento agora é de começar um novo capítulo em sua vida.




Por Maria Helena Matarazzo*

*Maria Helena Matarazzo é autora de "Amar é Preciso", de onde foi retirado este texto, livro publicado pela editora Record www.editorarecord.com.br . Informações: (21) 2585-2000.

Recebido via e-mail do site: http://www.maisde50.com.br/